sábado, 23 de abril de 2022

CAFÉ CENTRAL 18 de setembro de 2019 · AS CONFISSÕES DE UM TRAIDOR....

 

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AS CONFISSÕES DE UM TRAIDOR
Recentemente a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) desclassificou alguns documentos que mostram como o magnata George Soros e a própria agência ajudaram Mikhail Gorbatchov a proporcionar a dissolução da União Soviética.
Durante um discurso realizado numa universidade da Turquia, o ex-presidente da União Soviética, Mikhail Gorbatchov, disse que aproveitou a sua posição no país e no Partido Comunista para substituir membros da direcção do PCUS e acabar aos poucos com o sistema socialista na região. Para tal, contou com o apoio da CIA para executar a operação.
“… tive que substituir a toda a direcção, e fiz o mesmo em todos os países socialistas da Europa”. A verdade é que foi a CIA, com o dinheiro da organização de Soros, que desenhou e executou essa grande operação, e para isso contou com todo o apoio do então dirigente soviético.
“o objectivo da minha vida foi a aniquilação do comunismo… a minha esposa apoiou-me plenamente e o entendeu até mesmo antes que eu (…) e para alcançá-lo, consegui reunir companheiros de luta, como Yakovlev e Shevardnadze”, declarou Gorbatchov.
Sobre os dois citados dirigentes, um analista e ex-funcionário da NSA (Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos), Wayne Madsen, afirmou que Soros, proporcionou a cobertura económica ao governo de Gorbatchov, durante o ano de 1987, através de uma ONG ligada à CIA, conhecida como Instituto de Estudos de Segurança Leste-Oeste (IEWSS, na sua sigla em inglês).
Como referido, a CIA demonstrou, através de documentos, como o magnata húngaro-estado-unidense George Soros e a própria agência ajudaram Gorbatchov a proporcionar a dissolução da União Soviética. A partir desses registos, foi possível provar também que o desmantelamento da URSS não foi obra de um acto “espontâneo e democrático” de Gorbatchov, e muito menos significava que o sistema socialista estava “esgotado e falido”, como quiseram mostrar ao mundo.
O plano desenhado para eliminar o bloco socialista da Europa oriental contou com o apoio de outros dois executivos, além de Soros: Joseph Nye, economista de Harvard, e Withney MacMillan, presidente da multinacional Cargill, que havia mantido relações comerciais com a União Soviética nos Anos 70 do Século XX.
O depoimento de Nye e MacMillan relata a implementação de novos elementos para as futuras relações entre Moscovo e Washington, enquanto o país euroasiático entrava na era capitalista. Segundo eles, “qualquer nova avaliação das relações do Ocidente com a União Soviética dos tempos abertura deve partir da existência de uma posição de força, e não de um equilíbrio de poder”.
A restauração capitalista foi uma derrota histórica na luta contra o capitalismo. Já temos a distância de uma geração para compreender o impacto contra-revolucionário que teve na Rússia e no mundo. Foi devastadora. Nos últimos trinta anos, o intervalo de uma geração, o projecto socialista perdeu grande parte da autoridade e credibilidade que tinha conquistado depois da vitória histórica da Revolução de Outubro.
Os discursos de Gorbatchev, e o próprio livro Perestroika argumentavam, nos anos oitenta, que a assim chamada “reestruturação” obedecia a uma estratégia de defesa do socialismo, não do capitalismo. E assim foi defendida pelos partidos comunistas do mundo.
Gorbatchev foi o arquitecto da restauração capitalista na ex-URSS. Que tenha sido uma fracção da direcção do próprio Partido Comunista a liderar a destruição do que ainda estava de pé das conquistas da Revolução de Outubro é uma lição estratégica que não deve ser diminuída.
Não satisfeitos com os resultados alcançados, em 1991 a CIA e Soros centraram os seus esforços em provocar um forte golpe na nova Federação Russa, estimulando o separatismo nas suas regiões, com o fim de debilitá-la ao máximo.
Madsen aponta a Soros e seus aliados como os “organizadores dos direitos humanos”, e diz que trabalharam activamente para destruir a Federação Russa, apoiando os movimentos independentistas em Kuzbass (Sibéria), através da direita alemã que procurava restaurar a Prússia Oriental. Também financiaram nacionalistas lituanos e de outras repúblicas autónomas, e regiões como o Tartaristão, Ossétia do Norte e Chechénia, entre outras, com o propósito de estimular o separatismo nas chamadas Repúblicas Autónomas Socialistas Soviéticas.
A actividade intervencionista de Soros contra a Rússia foi aumentando provocatoriamente com o tempo, através das suas bases operacionais espalhadas nos territórios da Europa Oriental, em países como Ucrânia, Estónia, Letónia, Lituânia, Finlândia, Suécia, Moldávia, Geórgia, Azerbaijão, Turquia, Roménia, Mongólia, Quirguistão, Cazaquistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Essa acção incluiu alianças estratégicas com grupos terroristas, fascistas ucranianos e neonazis moldavos sionistas.
Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin, expulsou várias organizações de Soros do país, como a Fundação Open Society Foundation e outras ligadas à CIA, que operavam em território russo em circunstâncias similares. Entre elas, também estavam a NED (Fundação Nacional para a Democracia, na sua sigla em inglês), o Instituto Republicano Internacional, a Fundação MacArthur e a Freedom House, consideradas como indesejáveis, e uma ameaça para a segurança do Estado russo.
Não por acaso, Mikhail Gorbatchov foi premiado com o Prémio Nobel da Paz, pois seguiu disciplinadamente as orientações da CIA e de George Soros.
A CIA não descansa, e pretende eliminar todo vestígio de socialismo na terra, por isso, os seus planos contra Cuba e agora contra a Venezuela continuam com toda a força, e nada do que fazem é casual ou por obra divina.
Fontes: Revista Forum; Brasil247. 2019.09.18
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