AS LENDAS DE CASTELO MELHOR, COMO A MAIORIA DAS LENDAS QUE CONHEÇO, SÃO ELEMENTOS DA VIDA DOS POVOS, OU DOS SEUS ACTOS, MUITO SIMPLES DE EXPLICAR E DE FIXAR! AS DUAS DA MINHA ALDEIA NÃO FUGIAM À REGRA! COMO ME PARECERAM TER ELEMENTOS QUE PODIAM DAR A BASE PARA FICCIONAR, EXPERIMENTEI ! E GOSTEI! SEGUE-SE A PRIMEIRA, A DOS CASTELOS:
A LENDA DOS
CASTELOS
Quando de lá
saí, em finais de Setembro de 1952, não havia água canalizada, nem eletricidade,
nem telefone, nem estradas, nem um único doutor ou engenheiro, nem sequer as
gravuras que, segundo me garantem e eu acredito, já para ali estavam há mais de
trinta mil anos! É muito ano! E sempre tão disfarçadas que nunca se
denunciaram; até que um dia... Lá voltaremos.
Mas havia o
castelo, a igreja, duas escolas primárias - hoje do primeiro ciclo - uma para
os rapazes e outra para as raparigas, nada de misturas; havia também umas
largas centenas de pessoas, perto de mil, ufanas da sua terra, a maior parte
delas; todas não, como é costume, mas as que o eram tinham por lema dizerem-se
de “Castelo Melhor, dos pimpões”, expressão que vinha de um velha quadra
popular na zona, que rezava assim:
Muxagata das tomatas
Vila Nova dos ladrões
Almendra dos Urtigões
Castelo Melhor dos pimpões.
Poderíamos
tentar encontrar uma explicação para aquela vaidade toda, mas tal como está é
que me parece bem. Assim, há que não mexer.
Havia muitas
fragas e terra, pouca, mas ia dando, desigualmente como é hábito, para todos
viverem, mal quase sempre, sem assistência médica ou outra, a não ser o doutor
Caldeira, que morava em Almendra, a tal dos urtigões, e que uma vez por semana
ia a Castelo Melhor, onde nasci e vivi até aquele Setembro distante.
Como disse
lá atrás tinha um castelo e tem-no ainda e como já vimos não se trata de um
castelo qualquer, mas o Castelo Melhor!
Desengane-se
quem acidentalmente, possa ler este apontamento e não conhecer o castelo; é uma
muralha, construída em torno da crista de uma colina e todo o seu miolo é um
aglomerado de xisto, que sobressai bastante acima da muralha ou do que dela
resta.
O
qualificativo de “Melhor” tem a ver, como quase sempre sucede, com uma lenda
que lhe está subjacente e que, em traços largos, é mais ou menos assim:
Na tribo de
origem dos meus longínquos antepassados, habitantes de um outro castelo – o
Calabre – que nunca soube exactamente onde ficaria e que também tem a sua
lenda, e se lendas são não se lhes deve tocar para que se mantenham como tal e
mantenham a natural beleza da lenda.
Deve ter
sucedido algo de anormal, lá para o Calabre, se calhar desentendimentos sobre
chefia ou governação má ou então, o que não seria de todo impossível um
conflito de gerações, como hoje se vai chamando quando uns querem só os
direitos e outros não querem só os deveres; o que é certo, é que o grupo se
cindiu, e uns quantos, à falta de outros argumentos melhores, decidiu
separar-se e no acto de despedida, em jeito de ameaça e também desafio,
prometeu, aos que ficavam que ainda iriam ter um castelo melhor.
Eu estou
convencido, mesmo que não conste da lenda e muito menos da estória, que o grupo
dissidente já devia ter andado por aquelas paragens, nos seus passeios a pé ou
montados nalgum animal que já tivessem por sua conta e domesticado ou durante
as caçadas, que por certo fariam; e deviam ter já reparado que havia para aqueles
lados, bons locais para fazerem um castelo ou outra estrutura defensiva; lá
está, defensiva, é por que algo temiam. Vamos em busca do que temeriam.
E agora, sem querer interferir nas voltas que a vida
daquela gente terá dado, acho que outra lenda, se lhes atravessou no caminho,
antes de definitivamente se decidirem por aquele local da fortificação.
Estou a imaginá-los a olharem em volta, vindos dos lados do
Rio Douro, que não sei se já se chamaria assim, mas tudo leva a crer que já por
ali corria, à milhares ou milhões de anos, com algumas alterações que a
natureza foi por certo introduzindo, mas quando digo milhares ou milhões de
anos é porque já há muito chovia, muito nalguns períodos e nada noutros, como
hoje sucede.
Dizia que, vindos do lado do Douro e quando chegaram ao
Alto de Santa Bárbara, que não podia ter esse nome, nem outro, e muito menos
teria a capela, devem ter visto, logo no primeiro plano, à direita, a serra,
sem nome como hoje, só serra, que ia crescendo em declive irregular vinda dos
lados do Rio Côa e do lugar onde se junta ao Douro, acabando num penhasco de
xisto de onde se via tudo em redor.
O citado rio Côa, tal como Douro, não sei se teria já esse
nome, mas que por ali já corria há milhares de anos não pode haver dúvida, ou
então as tais gravuras não podem ter trinta mil anos, já que é nos penedos que
estão junto à margem que os riscos foram feitos, não sei por quem, e se
soubesse não dizia, pois não só não tenho feitio de denunciante e muito menos
tratando-se de conterrâneos meus.
Terão visto também, lá mais ao fundo, a colina, bem mais
pequena na altitude, mas mais equilibrada para fazerem um castelo; parecia um
requeijão quando vista de mais perto.
Embora aquela ponta da serra fosse o que mais lhes agradara
e melhor servia para organizar a defesa ou dos escassos meios tirar proveito,
pois bastaria largar uns calhaus em direcção às hordas assaltantes e que, com a
velocidade vertiginosa que, de certo, adquiririam, levariam tudo à frente, como
bem me lembro das “galgas” a descer a Cabreira, ou os Cascalhais, a saltarem
como loucas, por cima de árvores e outras rochas, partindo pelo caminho tudo o
que à frente se lhes atravessasse, só parando quando e desfaziam em pedaços
pelo caminho ou então quando atingiam os leitos dos rios, Douro ou Côa,
conforme se tratasse da Cabreira ou dos Cascalhais.
Aquela ponta da serra era a mais indicada à primeira vista,
como já disse, por ser sobranceira a todas as outras a vários quilómetros em
redor, mas teve de ser rejeitada por dois motivos, ambos de inegável valia a
ter em conta: o primeiro era de natureza estratégica, por não ser fácil
defender com vantagem o lado virado à foz do Côa, do lado do Orgal, só citado
para melhor orientação, pois o lugar não existia na época em que nos
reportamos, assim como os que atacassem do oeste por a serra quase não ter
declive durante muitas centenas de metros; podiam colocar sentinelas, mas gente
com essas características não devia fazer parte dos planos, até porque o grupo
dos dissidentes não era muito numeroso e funcionava melhor quando em ataque
agrupado.
O outro motivo, de natureza divina, bem mais complicado que
o estratégico, como se veio mais tarde a comprovar, é que foi na ponta do
rochedo que, em tempos não datados, mas que teria a ver com a distribuição dos
espaços entre as forças celestiais, o Anjo Gabriel, embaixador do Céu, desceu e
dali contemplou a beleza e também a pobreza de toda a imensidão envolvente; e
tão necessária achou a sua definitiva guarda, que decidiu que ali devia ser
erguida uma sua morada. E embora estivesse distante o tempo que mediava entre a
construção do castelo e a morada para o Anjo, a verdade, salvo seja, é que os
mediadores acharam que deviam ceder à vontade divina, não só por ter direitos
adquiridos e que naquele tempo eram bem mais respeitados do que o são agora,
mas também porque não iam desencadear uma guerra entre o Céu e a Terra, tanto
mais que foi para evitar uma guerra entre família que deixaram o Calabre há já
uns dias; a dormirem ao relento, mal alimentados e cansados. Em suma, nada de
guerras e mãos ao trabalho, ficando assim assente, que o castelo iria ser
construído lá em baixo, na colina que parecia um requeijão, não sei se haveria
tal iguaria naquele tempo, mas se não havia, não souberam nem saberão o que
perderam.
O Anjo Gabriel convocado para a ultimação do acordo,
abençoou o grupo e prometeu-lhe que, lá do alto, com ou sem morada própria,
zelaria, para que tudo corresse bem e que não mais teriam de se incomodar. Um
dia mais tarde, isto é forma de dizer, mais hoje que naquela altura, pois hoje
se não perdoa um segundo de atraso ou avanço, mais de atraso que de avanço, e
naquele tempo, o dizer um dia mais tarde, podia muito bem ser um século, ou
vários, um dia mais tarde, dizia o Anjo, ainda os vossos descendentes irão
construir a minha casa, aqui neste sítio. Ficou prometido, sem data marcada,
mas que o Anjo não perdoa.
E não se comprometeram logo, o que o Anjo compreendeu, já
que a prioridade era o Castelo, não só porque queriam a promessa feita aos calabrenses,
também sem data, mas porque precisavam de descansar e planear a construção. O
Anjo ajudaria.
E, no dia seguinte, não consta que, com a ajuda do Anjo,
embora os anjos façam as coisas sem dar nas vistas, começaram a empilhar
calhaus à volta da colina, calhaus estes surripiados, não sem dificuldade, do
maciço de xisto que era toda colina; e assim andaram durante longos anos,
partindo o rochedo e alinhando os calhaus no paredão, juntando-lhe terra
amassada misturada com palha, que era o cimento da época.
Se os calabrenses ou outros os foram ali importunar, não
consta; o castelo, ou melhor dizendo, a muralha à volta do cume da colina, lá
está, com vários metros de altura, desde o lado nascente, mais alto na parte
norte e poente, e com dois ou três metros do lado sul; digo lados, para
facilitar a compreensão, pois não é uma construção em círculo perfeito, tendo
sido mais usada a economia de meios, conceito já nessa época praticado, do que
a preocupação geométrica.
Dado o espaço existente entre a face interior da muralha e
a base do centro rochoso ser tão pequena, tudo leva a crer que seriam poucas e
de reduzidas dimensões as habitações intramuralha; e a fortificação só serviria
mesmo para refúgio, por tempo indeterminado. Mesmo a existência de um poço,
este sim, quase circular, que devia servir para represar as águas das chuvas,
já que nascente, naquele ponto, seria difícil existir; deve ter sido construído
por descendentes dos originais construtores.
As habitações mais próximas e provavelmente as mais
antigas, ficam a cerca de cem metros da muralha, na encosta norte e nordeste,
designada por abixeiro, designação que sempre interpretei, como sendo o avesso
de soalheira; ou então, Abixeiro, devido à forma como as construções se foram
agrupando, formando bicha, em direcção ao castelo ou dele divergindo.
Embora a rua existente tenha esse nome, com placa
toponímica – modernices – a verdade é que não há referências nos documentos
consultados. E como tudo o que está embalado em celofane de lenda, assim deve
continuar, a História tem muito tempo e pode esperar, não fiz qualquer esforço
documental em relação a datas e vocábulos, porque não tenho formação ou
vocação, e nem tempo, para calar o que de histórico existe, até porque a
História, não raras vezes, com suas obsessões de rigor e finitude, apaga a
parte encantatória que espaços, tempos e seres mantiveram anteriormente, mesmo
antes da invenção da História, condenando sumariamente, algumas vezes, os
crimes que as lendas e seus protagonistas não cometeram e raramente aceitam ter
havido erro histórico. E, assim, a rudeza da ciência histórica não repõe nem
repara a beleza e a ternura das lendas que vai desfazendo.
Não foi este o caso e disso me encarreguei de salvaguardar.
O castelo
foi crescendo devagar mas seguramente, a família foi aumentando naturalmente,
quando o grupo era formado por homens e mulheres, e ainda pelos que, pela
calada da noite e sem se despedirem, foram deixando o Calabre e se foram
juntando aos de Castelo Melhor, que ainda o não seria tanto por estar em
construção.
O chefe
tribal do Calabre, furioso com as fugas quase diárias, ordenou a três dos
guerreiros da sua confiança, que fossem ver o que se passava lá para os lados
dos dissidentes e tentassem convencer a voltar os que, de noite se tinham
escapulido. Os emissários lá foram aos tropeções por ladeiras agrestes, onde só
pedras e mato cresciam até que agora estes, lá do alto que veio a chamar-se de
Santa Bárbara, viram as paredes já bem altas, do castelo em construção e logo
comentaram, “este castelo é bem melhor do que o nosso”, razão tinham eles!
Com alguma
precaução, pois eram o pessoal de confiança do chefe do calabre, foram descendo
a encosta, até que foram interceptados, por uma moira que andava à caça com
mais três adolescentes e lhes perguntaram quem eram, de onde vinham e ao que
vinham. Lá se explicaram, beberam água fresquinha numa fonte que ali perto
havia, e que veio, muitos anos depois, a chamar-se de Santa Maria; e todos os
sete, falando a mesma língua – pois a emigração para França, só muitos séculos
depois é que se daria – desceram até à parte mais ou menos plana do requeijão e
depois foram subindo pelo abixeiro até há construção em curso (sem licença,
como agora, sem responsável pela obra, como agora) onde encontraram uma grande
azáfama e depois uma grande festa; foi então, que o mais velho dos três
guerreiros viu o seu irmão, desavindo com o chefe do calabre, de braços abertos
para o receber.
“Como nós
envelhecemos”, disseram em coro, ao mesmo tempo que eram abraçados por todos;
“mas temos de acabar isto”, dizia o do castelo em construção. “E nós vamos
ajudar-vos, se nos aceitarem e não voltaremos mais para o calabre”, dizia o
mais velho dos três guerreiros. “Não senhor, não vão fazer nada disso; os que
vieram durante a noite, de livre vontade, cá ficaram, estão bem, trabalham no
castelo, e estão a fazer a sua casa; vós, como viestes em nome do meu avô, vão
voltar e dizer-lhe que estamos bem e quando um dia quiserem vir, podem mudar-se
para cá, até porque já não serão muitos lá no calabre.”. “Sim, somos já poucos
e quase só velhos, mal conseguimos tirar da terra o bastante para nos
mantermos; o que nos vai valendo é o rebanho das cabras”. “Então vão lá e
venham todos”, disse-lhes o chefe do novo castelo.
“Nós vamos e
voltaremos se o casmurro do teu avô nos não convencer a ficar; está velho e
sobretudo mais intransigente e injusto, mas vamos tentar que ele venha”.
Lá partiram,
sem esperança de voltar e menos ainda de que o velho patriarca os acompanhasse.
Ainda a grande
distância do Calabre começaram a ver uma grande mancha de fumo, cada vez mais
denso e que lhes parecia ser lá para os lados do seu castelo. Aceleraram o
passo ladeira acima até ao ponto mais elevado de onde se avistava o Calabre.
Era já noite.
As chamas
envolviam todo o castelo e temeram que os seus familiares mais próximos não
tivessem escapado e a correr como podiam foram-se encontrando pelo caminho com
pequenos grupos aterrorizados, só com as roupas que usavam vestidas, cansados e
se água ou alimento.
«O que se
passou, perguntaram os três ao mesmo tempo? O chefe acordou bem cedo e subiu ao
ponto mais alto do castelo; como lhe disseram que vós não tivesseis regressado
ainda, ficou de tal modo furioso que começou a amaldiçoar tudo e todos
sobretudo a vós os três, chamando-vos traidores, bastardos e a ameaçar deitar o
fogo a tudo. Reuniu o que restava da tribo, os mais novos já tinham começado a
abandonar o castelo e sem atender às vozes que lhe aconselhavam calma dissolveu
o conselho dos anciãos e chamou seis guerreiros para que formassem um conselho
de guerra para vos julgar aos três como traidores e que fossem severamente
punidos. À revelia? Sim, à revelia.»
O conselho
assim nomeado concluiu que não cederia a pressões e que não julgaria à revelia
fosse quem fosse antes de saber se traíram ou se ainda não tinham voltado por
não terem conseguido; decidiram também que a partir desse momento nenhuma
decisão seria tomada sem que o concelho dos anciãos do qual faziam parte fosse
ouvido, devendo por isso ser convocado novo conselho.
Foi o fim. O
velho chefe tribal, incapaz de perceber o que se passava para perceber
sensatamente, preferiu chamar a si todos os poderes e, praguejando, dirigiu-se
para o subterrâneo do castelo, sempre acompanhado do seu corpulento bode preto
e ali se trancou.
Uma violenta
trovoada estoirou por cima do castelo e era tal o brilho dos relâmpagos e o
ruido dos trovões qua todos pensaram que era o fim do mundo a chegar e que o
velho guerreiro e chefe tribal e as suas pragas estavam na origem de tamanha
borrasca quando ainda há pouco o céu estava quase limpo.
Ainda não
sabiam que havia no céu uma santa que tinha a seu cargo acudir aos crentes qua
a convocassem quando havia trovoada. Como não crentes da religião a que a santa
pertencia o mais natural seria, mesmo que soubessem por ouvirem falar, não a
invocassem por preconceito religioso, por sinal bem frequente nos tempos mais
actuais. E tal desconhecimento ou recusa em pedir ajuda terá sido a sua
salvação. Afastaram-se cada vez mais do castelo e já distanciados, umas
centenas de metros, viram que um relâmpago como nunca tinham visto antes
iluminou o céu por milésimos de segundo (não dava para confirmar pelo relógio
mesmo que relógio houvesse, já que tal preciosidade só muitos séculos mais
tarde veio a ser útil a uns tantos, a enriquecer alguns e nalguns casos a
enfeitar os bolsos e os pulsos de muitos), mas aquela tribo nem dos de sol
tinha, embora por ele e outras estrelas se guiassem e orientassem.
Dizia que o
tal relâmpago nunca visto igual atingiu em cheio a parte do castelo onde se
situavam os currais e a lenha, criando um fogaréu que depressa se elevou no ar
e alastrou a toda a área castelar.
De longe viram
que só as paredes, ou seja, a muralha ia resistindo e na noite ficava um
“esqueleto” de castelo recortado no vermelhão do rescaldo.
Mas ainda
conseguiram distinguir, bem no alto da torre mais alta, a imponente figura do
bode que o reflexo do brasido nos seus olhos caprinos pareciam dois faróis a
iluminar o caminho do que restava da tribo em fuga.
Ainda hoje,
muitos séculos volvidos, se algum incauto ou mais afoito entra nas ruinas do
que resta do Calabre, lá vai encontrar o velho bode de luzidio pêlo preto e
olhos em chama. Os mais atrevidos que ousaram montar o velho bode tiveram
encontro com Satanás e transformaram-se em fantasmas do velho chefe tribal que
continua fechado nos subterrâneos do castelo para a eternidade da lenda!
Fim
Reis Caçote
1985/2017
UM DOS CASTELOS DA LENDA, DO ANTERIOR, O CALABRE, NÃO HÁ FOTOS
NÃO ERA ASSIM, CERTAMENTE, A NOITE DO CASTELO CALABRE...!
O AUTOR: Reis Caçote, meu avô, pseudónimo de José Monteiro, casa onde este nasceu e viveu até aos 13 anos!
NÃO ERA ASSIM, CERTAMENTE, A NOITE DO CASTELO CALABRE...!
O AUTOR: Reis Caçote, meu avô, pseudónimo de José Monteiro, casa onde este nasceu e viveu até aos 13 anos!
Sem comentários:
Enviar um comentário