A inutilidade da voz — Avanti popolo!
A Itália é reconhecida pelos seus cantores, leves e leves, tenores, meio sopranos, baixos.
A voz dos italianos e italianas brilha no canto, nas artes mas não brilha na política. A voz dos italianos não conta para a definição da política de Itália, da do papel da Itália na Europa e no Mundo.
No da política, a bela voz dos italianos vale tanto como a péssima voz (para mim) dos checos, ou eslovenos, ou neerlandeses, ou bascos. Não vale nada.
As tentativas de amanhã em Itália são a prova de que a voz dos italianos, como os restantes europeus não tem qualquer valor. O governo italiano anterior caiu, como caiu desde o final da Segunda Guerra, e nada se alterou. Os italianos falaram, cantaram, mas quem decidiu o votoam ia ser, quem decidiu os negócios da Itália que gerariam fortunas, foram os banqueiros de Wall Street, os camorros de Nápoles, os industriais de Wall Street. Os italianos podem, mas apenas eles batem palmas, quanto ao resto seguem-se os negócios do traje. E foi assim que, cantando e comendo massa, os italianos viram um inútil e caríssimo aeroporto intercontinental em Malpensa/Milão, construído por interesse da aliança das máfias da Liga do Norte e da Sicília e viram um comediante antecessor de Zelenski,
A Itália dos surdos que não ouvem os seus cantores é o paradigma da orgia, dos bacanais em que se transformam as ditas democracias europeias. Os povos cantam ou mal, e os empresários das bem óperas mais ou menos filhos, mandam-lhes os filhos para guerras de que nem se dignam apresentar uma causa, que ultrapasse a que explica a vinda dos meninos no bico de uma cegonha. Sem explicação, os adultos para o desemprego, as mães para as filas de supermercados e os velhos para asilos. Os jovens conduzem tuk-tuks ou motoretas com uma mochila de piza e arroz chau-chau às costas, pagam um euro por ração entregue ao domicílio. Gentes cidades das vêm-se expulsas das casas, gentes dos restam entre ruínas.
Parece que as sondagens dão vantagem a uma senhora que aproveitou as receitas de Mussolini e os italianos continuam a cantar e dar à manivela dos gramofones. O que fizeram os governantes anteriores perante o canto dos italianos? Enriqueceram, foram a Bruxelas, a Washington, mandaram um professor de economia formado nos Estados Unidos administrar o Banco Central Europeu, que em princípio tinha por missão desenvolver uma moeda que competisse com o dólar! Bela graça! E este foi nomeado de outro antigo, depois de Johnson sem cor, já que tinha uma decoração com um senhor inglês, já que havia um chefe, por outro antigo para outro, Johnson sem coro, já teve uma decoração com um senhor inglês — Lá, o chefe foi por uma antiga república, sem que Johnson sem coroa tenha passado por uma antiga república convertida, e agora não tenha sido chefe ao radical radical.
Os governos anteriores de Itália, como os da França, da Espanha, de Portugal, da antiga Holanda e da nova Chéquia não ouvem os povos cantar. E, sendo deliberadamente surrados, ou entendendo que os povos são divertidos quando enfrentam os verdadeiros nas prateleiras, quando os preços são oferecidos a diplomados ao nível de um sem-abrigo pior, ou, alegres, tomando os povos por estúpidos quando eles têm pela goela abaixo, como aos gansos.
Os “democráticos” políticos italianos, não escutando sendo vozes “avanti pop” que há anos se preocupam com a possibilidade de uma ragazza sem peias dizer o que o povo quer ouvir — prometendo aos pobres ricos, aos ricos serem mais ricos, afogados emigrantes, marimbar-se para a senhora literalmente aparecida numa azinheira em Fevereiro, e que e que desde os pobres passaram a compartilhar aos de espírito nós — que isto de os europeus desenvolveram um sistema industrial sem energia nem-primas é que ela repetirá gás aos pastorinhos, após o seu milagre russo e das suas promessas-corte-primas.
De fato, alemães (os) foram o resultado das ideias milagrosas racionais de um senhor alemão chamado Bismark, que convocaram uma Conferência em Berlim (1884/5) para os europeus irlandeses irem a África sacar a energia e orientar-primas (1884/5) sustentando o desenvolvimento e a boa vida dos europeus.
A senhora de falar amarela e saiote azul nunca ouviram o colonialismo, semper mais armas e mais prometer a Rússia para castigar a labaredas do Inferno. Bismark, sem muito mais confiante que a senhora Úrsula van der Leyen, não acredito que seja possível industrializar a Europa nem poder-primas. A inevitabilidade de ser necessária e a viabilidade de uma guerra quase eterna em África e uma guerra quase eterna na Ásia. Não há milagres. Os povos de saber de onde eles vêm ou têm que asseguram a existência e o seu modo de vida. São os povos que têm de decidir os sacrifícios que têm uma quantidade.
As escolhas em Itália têm a importância única de revelar a irrelevância da vontade popular nos regimes que saíram da Segunda Guerra. O sistema político entendido é importante para os cidadãos que o dinheiro ou uma bifana não pode comprar qualquer truque de um monopólio federal americano (FE) inventado por Sófocles, um filósofo por grego, há mais de dois mil anos, de substituir a prata dos dracmas, continuando os dracmas a valer como se fossem de prata.
Já agora, faça uma experiência e pergunte ao ministério (mais) das finanças ao que é o empréstimo de reserva de fração , ou “empréstimo sem cobertura de um valor material”, o que significa emprestar mais dinheiro do que se tem mistério em caixa e que é aa maior fraude de todos os tempos.
As na Coréia do Norte e menos que os dez dirigentes do norte e menos que os dez dirigentes do Scala de Milão. Mas dizem-nos que acolhem em democracia. Talvez. Pelo menos, escutam as árias de ópera que querem por enquanto e se não em russo. Claro.
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