Fonte: SOL
Desde que ouviu falar pela primeira vez do líder da UNITA, em 1969, numa viagem a Angola, que Maria Antónia Palla mantém uma relação estreita com a questão angolana. Esteve várias vezes na Jamba, quartel-general da UNITA durante a guerra, foi observadora internacional das eleições de 1992, foi membro fundador do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola . É jornalista e também mãe do primeiro-ministro português, António Costa.
Quando conheceu Jonas Savimbi?
Quando ouvi pela primeira vez falar dele, disseram-me que era uma pessoa que não estava a mando da União Soviética, recebia apoio dos americanos, tinha feito formação na China e tinha ideias próprias, que se traduziam na maneira como conduziu a guerra. Fiquei com imensa curiosidade de conhecer aquela pessoa. Em 1974 fui a Luanda e a Maputo, enviaram-me lá para entrevistar os líderes, e tinha percebido que não iriam passar bem, porque realmente não queriam a democracia, pelo menos os líderes que conheci, que eram da Frelimo ou do MPLA, a quem os militares portugueses que lá ficaram davam todo o apoio. E que me deram outra possibilidade de leitura daquilo que se iria passar e se passou, a instalação de uma chamada democracia popular; ou seja, de uma ditadura. Até que, através do João Soares, fui contactada pelo representante da UNITA em Portugal, o Alcides Sakala, de quem me tornaria muito amiga, que me convidou para ir à Jamba, num grupo de que fazia parte a Maria João Sande Lemos, que é fundadora do PPD; a Maria José Nogueira Pinto, do CDS; o Jaime Nogueira Pinto, que era o único homem; a Helena Vaz da Silva; a Fátima Roque e a Luísa Manoel de Vilhena, uma senhora aristocrata. Portanto, era um ramalhete completo. Discutimos muito aquilo que víamos nesses dias e noites que lá estivemos, e aquilo que víamos era extremamente interessante, uma sociedade que se tinha estabelecido na mata e em que, a todo instante, encontrávamos pessoas que, mesmo na mata, tinham feito uma formação muito desenvolvida, falavam francês, falavam inglês, estavam a par do que se passava no mundo, tinham uma grande curiosidade. E é aí que conheço o doutor Savimbi. E, realmente, as minhas expectativas confirmaram-se. Foi das pessoas mais inteligentes que conheci na vida, de uma amabilidade extrema, de uma capacidade de liderança extraordinária e que era perseguido nos meios que eu frequentava, os da esquerda democrática, por considerarem que era um capacho dos americanos (e percebi que isso não era verdade), e que estava feito com os racistas da África do Sul. Sobre isto, ele disse-me esta frase: “Nós escolhemos os amigos, não escolhemos os vizinhos”. Todo o peso que a União Soviética investiu em Angola, e também Cuba, que mandou para lá montes de gente, a UNITA aliar-se com a África do Sul foi uma aliança táctica .
Teve pena quando ele resolveu não aceitar o resultado das eleições de 1992 e voltar à guerra?
Eu, a Maria Sande Lemos, a Maria Adelaide Lucas Pires, a Fátima Roque, que era da UNITA, a Margarida Mayer, fomos observadoras internacionais das eleições e as eleições foram uma fraude. É inegável: foi uma fraude. As pessoas manifestaram uma enorme vontade de votar, às quatro da manhã já faziam filas nas secções de voto, mas aquilo já estava tudo organizado, inclusive a nível informático, algo que nem as pessoas que a UNITA conseguiu colocar como observadores nas secções de voto não podiam controlar. Estava tudo feito e o Savimbi, como qualquer pessoa que se sente roubada nas eleições, protestou. Porque que é que o Savimbi não havia de poder protestar ?! Só que, depois, a 17 de Outubro, o Jornal de Angola publicou uma notícia confirmado que Jonas Savimbi tinha aceite, finalmente, o resultado das eleições, embora declarasse que as mesmas eram fraudulentas . E é verdade. Só as pessoas que foram para Luanda, se instalaram nos hotéis e andaram a almoçar muito bem pela Ilha de Luanda é que podem dizer que não viram nenhuma fraude e não viram porque não foram às mesas de voto. E as Nações Unidas nada fizeram. A grande preocupação da representante da ONU, a Margaret Anstee, quando chegou a Luanda foi arranjar uma cozinheira.
Jonas Savimbi tinha de perder as eleições?
Eu acho que houve uma conspiração contra o Savimbi por causa do petróleo. O Savimbi tinha dito duas coisas: a riqueza de Angola não é o petróleo, é a agricultura e a outra de que iria rever os contratos com as empresas estrangeiras que estavam sediadas em Angola. Nesse dia ele perdeu as eleições. E todos se conjugaram contra ele; ele foi um homem que lutou contra o mundo inteiro. Este grupo, que esteve como observador internacional e se chamou Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola, foi várias vezes a Roma, tivemos várias conversações com a Comunidade de Santo Egídio para que interviesse, como tinham intervindo em Moçambique, mas percebeu-se que em Angola eles não iriam intervir .
O que sentiu quando soube da morte de Savimbi?
Foi horrível. A Maria João Sande Lemos e a Margarida Mayer estavam em Luanda, a jantar em casa do Abel Chivukuvuku, quando chegou a notícia de que ele tinha sido assassinado. Foi mais ou menos quando soubemos da notícia aqui, em Lisboa, e a primeira reacção dos unitas aqui foi a de não acreditarem. Eles [do MPLA] já tinham andado com um caixão do Savimbi por Angola toda para mostrar que o tinham morto, podia ser mais um truque, mas intimamente achei que era verdade. Uma pessoa que me é muito próxima tinha estado em Luanda e tinha falado com o chefe de gabinete do José Eduardo dos Santos, o Aldemiro Vaz da Conceição, e este tinha-lhe dito que a paz estava próxima, através da eliminação física do doutor Savimbi. Portanto, foi uma coisa bem planeada. Todo aquele cerco só se justificava na presunção de que o iam liquidar e ele também tinha essa presunção. O Savimbi era insubstituível porque tinha condições de liderança excepcionais. Falava as línguas nacionais, assisti a congressos na Jamba com pessoas que tinham feito três mil quilómetros a pé para o ouvir. Portugal teria ficado a ganhar se tivesse conduzido as coisas de forma imparcial, mas não, Portugal entregou Angola ao MPLA. É um facto. A ideia do Savimbi de uma commonwealth com Portugal fazia todo o sentido. Isso teria ajudado muito mais a democratização e o desenvolvimento desses países.
Tem acompanhado a situação em Angola nos últimos tempos?
Não do mesmo modo desde a morte de Savimbi. Foi um momento um bocado vergonhoso da história política e diplomática da democracia portuguesa e acho que isso continua, pois não percebo esta loucura de se consentir tudo o que os angolanos querem . Primeiro foi à conta do petróleo, agora, como o petróleo parece que está a falhar, é porque querem fazer uma política neocolonial em relação a Angola. Porque não é como ter relações comerciais com os EUA, é não sair daquela ideia de explorar. Explorar o quê?! A última vez que estive em Luanda continuei a ver crianças a procurar comida nos caixotes de lixo, misturado com os ratos. Agora já não julgam o homem [Manuel Vicente] em Portugal, cederam completamente aos angolanos, para quê ? Para os angolanos receberem o primeiro-ministro de Portugal? O que isso interessa? Nós temos é de fazer comércio com países que nos reconheçam como iguais e em pé de igualdade. Ali não. Em Angola, odeiam os portugueses. Acho que há uma coisa que a esquerda portuguesa não percebe é que se quiserem ter uma relação de igualdade com Angola não podem andar a arrojar-se aos pés deles. Quem se agacha é completamente desprezado, eles desprezam os portugueses. E em relação a Angola, Portugal coloca-se numa posição completamente humilhante. As relações têm de ser fraternas e iguais, de Estado a Estado. E não se pode ter esta atitude de pensar que vamos mostrar que somos todos muito bonzinhos, porque eles sabem que não somos .
Acha que o Governo português deveria ter agido de outra maneira em relação ao caso do Manuel Vicente ?
Completamente. Acho que a Justiça portuguesa é que tinha obrigação de julgar Manuel Vicente. Claro que não o podiam prender porque ele estava em Angola, mas criavam-lhe algumas dificuldades. Se tinham provas (também não tenho uma grande admiração pela justiça portuguesa), mas acho que deveria ter-se, o homem deveria ser julgado em Portugal.
Acha que houve influência do poder político na decisão judicial de enviar o processo para Luanda?
Eu acho que a Justiça não é alheia à política e a política não é alheia à Justiça. Mas não há dúvida que a responsabilidade é da política. Todos os Governos, não é só este, o que quiseram foi entender-se muito bem com Angola e quebram princípios e não exigem nada em troca.
Os princípios económicos sobrepõem-se sempre aos princípios democráticos?
As pessoas só pensam na economia. Como se não houvesse outros valores.
Alguma vez falou com o seu filho [primeiro-ministro português, António Costa], sobre a questão angolana?
Eu não falo com o meu filho sobre política.
Referia-me apenas à questão angolana.
Não. Terei, uma ou outra vez, perante um caso específico, falado, mas, desde que ele tem funções de Governo, não . Aliás, nós vemo-nos muito pouco. E não vou aproveitar as raríssimas reuniões familiares que conseguimos ter para tocar em assuntos que não são agradáveis, nem para mim nem para ele. São opções de Governo com que não concordo. Avançámos alguma coisa porque até há pouco tempo os opositores angolanos vinham a Portugal com vistos passados por países que não Portugal e isso acho que é uma vergonha! Portugal não se pode rebaixar a esse ponto.
Acha que poderá mudar alguma coisa com João Lourenço?
Há uma parte visível, digamos, em que parece que as coisas estão a mudar, no sentido de uma maior liberdade. Mas há pessoas que acham que isto é apenas uma mudança de grupo: dantes eram os próximos do José Eduardo dos Santos, agora são os próximos do João Lourenço. O futuro dirá. E compreendo que a oposição angolana tenha muitas dificuldades nesta situação, como nós tivemos durante o fascismo.
Vai prestar atenção a esta visita do primeiro-ministro a Angola? Está com expectativas que venha de lá alguma mudança?
Não, não, porque quem manda são os angolanos! Os portugueses colocam-se numa tal situação de humilhação e é preciso conhecer o africano, que lhe dá o coração, dá-lhe a sua vida se for preciso, mas não lhe lambe as botas. E percebem perfeitamente que a política de Portugal com Angola é uma política de lambe-botas. Não tem grandeza absolutamente nenhuma, o povo angolano não ganha nada com estas viagens.
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O mundo é mesmo estranho, até os psicopatas têm plateias!
Está senhora era aquela que alegrava a tropa lá na Jamba.
Neste caso voce fazia a mesma coisa na Cidade Alta com a UGP,SINFO BURRO.
Vai kwacha vai! Manda boca aqui....Se te pego te ponho virosco só com uma boa galheta! Esta branca da fuba aquecia as noites fria da Jamba...qual é a maka? É por ser branca? Os kwachas comiam bem no tempo da kamanga...E próxima vez que vieres com insultos, vou mandar te localizar....por hoje estás perdoado, basalto!
Estranho, estranho, é o "timming" da publicação desta "notícia", ainda por cima pelo SOL, um jornal com donos... ANGOLANOS e ligados ao regabofe do (des)governo anterior... arranjaram mais um "irritante" para contrabalançar, o chamado "equilíbrio na instabilidade", tá mais que visto, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tu és um dos mais inteligente entre aqueles aqui comentam....pena que usas a inteligência para a maldade na maior parte das vezes. Fica viju yah? Inteligência não é para todos...saiba aproveitar.
Para a maldade? Como assim? Sarcasmo é maldade? Epa, acusem-me de muita coisa, agora de maldade NUNCA, eu, hein? Eu não gosto é dos grandes MALDOSOS, principalmente de certas "elites" (incluindo antigamente uma certa "elite" colonial...) de nariz empinado com a mania das "superioridades" herdadas não sei aonde, em que os outros todos são de "castas inferiores" e eles é que são os heróis da Pátria, logo com direito a porem e disporem da vida dos "plebeus" custe o que custar aos "inferiores" que vão lixando no seu caminho...
P.S.: isto para mim nem é uma questão de Inteligência, mas sim mais de CONSCIÊNCIA, entendes?
A falar de consciência kkkkkkkkkk
Está tudo fu.........do.
E tu vais para a PQTP, fascista racista de merda!
Pura mentira na pior fase da minha vida nesta Angola nova foram 2 portugueses que me estendaram a mão,Carlos Arantes de Vilhena Pedroso e Antônio Lopes Alves e nos angolanos retribuimos da mesma maneira.
Minha senhora vá a Luanda procura pelas empresas Atlanfina e Top Wines ai vas ver a relação mais que boa entre angolanos e portugueses.
Os angolanos que odeiam os portugueses se calhar deve ser aqueles que não gostam de trabalhar,os que querem salário sem fazer nada.
Esses sim odeiam gente trabalhadora.
Obrigado.
Você não consegue perceber o que a senhora disse do ponto de vista politico. Alias os angolanos nunca vão perceber, porque nem conseguem reclamar como no munda civilizado fazem, nós angolanos somos demais yes man, por isso as vezes comentam sem entender o que os outros dizem. Tudo para nós é boa coisa, mesmo a ver que o JLO não vai melhorar nada, o que ele esta a fazer é apenas alguns arranjos para enganar a todos nós e por causa da batota eleitoral era preciso batotar porque se não batotassem e o poder caísse nas mão de um partido que ganhasse honestamente sem roubos de votos com certeza os atuais dirigentes muitos deles já estariam nas cadeias incluindo ele mesmo Jlo, porque pesa sobre ele alguns pendentes bem pesados. Por isso foi indicado a dedo para dar um fórum privilegiados aos garlas. Podem elogiar e os cincos anos vão passar muito rápido e nada será feito, porque a justiça de Deus não permite roubos tanto de votos como da riqueza de todos nós. As mentes desses elementos do regime estão completamente seca para que não resplandeça soluções, porque governam sem legitimidade da população. O Pais só vai ter desenvolvimento, quando um outro partido entrar no poder isso sim Deus vai mesmo ajudar que se atinja o desenvolvimento para todos e dai seguir-se-á um processo de sensibilização e uma educação forte que abrirá as ,mentes de muitos que hoje estão atrofiados e que não entendem nada do que os outros dizem. Aí sim, nós que somos yes man, sairemos do grande obscurantismos a que estaríamos votados durante 50 anos de regime fascista e neocolonialista de Agostinho Neto, JES e Jlo.
A senhora tem razao. Todo angolano democrata odia os portugueses. Eles tem patrte da culpa do nosso sofrimento. 1- A entrega da independencia ao MPLA. 2- A conivencia da corrupcao....3 O conformismo de nunca terem um plano extrategico para um desenvolvimento sustentavel..4-A politica de suborn e outros males....
Então os do MPLA odeiam-nos tanto porquê se foram eles os beneficiados?
Penso que o ódio aqui ''descriminado'', é bastante subjectivo; não no seu sentido literal mas concreto profundo e abrangente. se as coisas corressem conforme a Srª. descreveu acima, acredito que deixaria de haver uma lágrima no canto do olho, conforme cantou Bonga.
Criança (a esperança do futuro), apanhar comida no contentor de lixo, junto com os ratos, morre a esperança desaparece o futuro que se torna incerto. Cognitivamente vejo muito toda e mais, ,alguma verdade e contras neste artigo.
Muito obrigado!
Paz interior.
A senhora tem razão sim. Quem anda pelas redes sociais (facebook) consegue perceber o ódio que os Angolanos/negros têm contra os portugueses e não só, e odeiam os mulatos de morte...
Hoje estive com um amigo que trabalha em Angola há vários anos. Está ali radicado com um pequeno negócio. Disse-me o que já aqui li: os angolanos não só odeiam os portugueses como também os maltratam mandando-os para Portugal. Também me disse que o ódio não se estende a brancos doutras nacionalidades mas a mulatos. Disse-me igualmente que o ódio não é tantos da parte dos mais velhos, que lidaram directamente com o português mas mais da juventude, talvez ensinada a odiar pela classe política. Sei lá, digo eu!
Perdoa-lhe pai, que ela não sabe o que diz!
"Quem semea vento colhe tempestade", os Angolanos se odeiam-se de verdade os Portugueses, pegariamos outras vez nas catanas para degolar os Portugueses, se olharmos para a balança de pagamento entre Angola e Portugal, no que diz respeito aos empregados portugeses em Angola e aos empregados Angolanos em Portugal, vamos perceber, que muitos Angolanos perdem empregos para Portugueses, Às vezes é melhor não abrir a boca para não dizer asneiras, se tiver algum litígio com algum Angolano, existem muitas maneiras de se ultrapassar as diferenças, não vem ao público generalizar um problema pessoal. Até porque os Angolanos têm motivos de sobras para ficarem tristes por termos tido o azar de termos sido colonizdados por um País atrazado como Portugal, por ambição desmedida deixam o vosso cunhado com testa de ferro, quando os autótones continuavam a varrer as ruas, vocês continuavam a mandar, os vossos filhos que deiram aqui simularam o Golpe de Estado, para executar os Angolanos que lutavam por uma Angola igual para todos, no que ficou no anais da história Angolana, como uma das maiores carnificinas que a humanidade já registou, tudo elaborado pelo PCP( Partido Comunista Português), que é o 27 de Maio, Então por favor minha Senhora, convem calar a boca, que só cheira diarreia.
--> "no que diz respeito aos empregados portugueses em Angola e aos empregados Angolanos em Portugal, vamos perceber, que muitos Angolanos perdem empregos para Portugueses"
Olhe lá ó seu "inteligente": qual é a classe (competências) de trabalhadores Angolanos que emigram para a Tuga e qual é a classe dos trabalhadores Tugas que emigram para a Banda, e já agora quem é que CHAMA quem de um lado para o outro, maioritariamente falando, hum? Já percebeu agora? Quer que lhe debite o resto do folhetim? É só dizer...
P.S.: o ÓDIO insano tolda as mentes...
Quem semeia ventos,colhe tempestades. Os portugueses racistas que pretendem escravizar o angolano na própria terra,não merecem a nossa hospitalidade. Se são racistas connosco,devemos lidar com eles da mesma forma,dente por dente olho por olho. Os portugueses educados sem preconceitos,esses são bem vindos em Angola,são respeitados,amados e contam com a solidariedade de todos angolanos. Há portugueses que chegam em Angola para nos dividir,criam empresas com dinheiro de Angola,dão empregos só a angolanos com sangue português nas veias,recusam empregar os pretos,criam um clima de desconforto e desconfiança entre angolanos,isso não aceitamos minha senhora. O sr Savimbi vos enganava,ele não tolerava a subalternização do preto,nunca aceitou que os portugueses racistas e seus satélites em Angola escravizassem os angolanos no próprio país. O problema é que o mesmo dizia uma coisa convosco e depois dizia outra com o povo,aí vocês caíram na lábia do dr Savimbi,que pena!!
Há portugueses em Angola a trabalhar honestamente,nunca foram vítimas de racismo,nunca foram perseguidos. Os racistas sejam brancos ou pardos,não merecem o respeito de quem quer que seja,eles são uma escória.
Brancos ou pardos, queres dizer que os negros racistas não entram nessa escória, ou percebi mal?
“JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS TERÁ PEDIDO PARA REDUZIR A VITÓRIA NAS ELEIÇÕES DE 1992”
(Por REDE ANGOLA)
Ex-diplomata norte-americano revela que Presidente da República queria evitar que Savimbi não aceitasse o resultado das eleições.
Herman Cohen, antigo secretário adjunto para os Assuntos Africanos dos Estados Unidos, afirma que José Eduardo dos Santos mandou reduzir a percentagem de votos que obteve nas eleições gerais de 1992, de 51 por cento para 49 por cento, para dar a oportunidade a Jonas Savimbi de concorrer na segunda volta, divulgou a Voz da América.
Cohen faz a revelação no seu livro, The Mind of the African Strongman: Conversations with dictators, statesmen, and fahter figures (A mente do homem forte africano: conversa com ditadores, estadistas e figuras paternais), publicado recentemente nos EUA. Nele, Cohen relata a sua viagem a Angola em Setembro de 1992, depois das eleições, e o encontro com José Eduardo dos Santos.
O pedido do presidente é justificado pelo receio de que Jonas Savimbi não aceitasse o resultado oficial das primeiras eleições livres em Angola. “Por essa razão, José Eduardo dos Santos implorou ao presidente da Comissão Eleitoral independente, um diplomata português, para reduzir o total de votos conseguidos por ele de 51 por cento para 49 por cento – o único resultado tornado público – para que Savimbi pudesse ter uma oportunidade de ir à segunda volta”.
Cohen escreve ainda que Savimbi havia perdido alguma influência junto dos seus apoiantes conservadores nos EUA e estes recusaram-se a classificar os resultados eleitorais como fraudulentas, tal como exigia o então líder da UNITA.
Apesar de o retratar como aquele que teria sido um ditador “tirânico” se tivesse ascendido ao poder, Cohen refere-se a Savimbi como “um dos mais carismáticos e sofisticados dirigentes africanos” que encontrou em toda a sua carreira, explicando que o líder do partido do Galo Negro tinha um “profundo conhecimento do povo angolano, especialmente das populações agrícolas da sua zona de origem”.
No entanto, acrescenta Cohen, a sua estratégia para as eleições fracassou, ao apresentar-se como um “líder da guerrilha, com armas e uma retórica que sublinhava a vingança”, acabando, talvez, por incutir o medo nos eleitores.
Teve piada essa, não dá é vontade de rir, só sorrisos amarelos.
Está mesmo a afirmar que anda a se mexer nos resultados eleitorais a pedidos.
Não chega já o que o nosso mais velho Mario Pinto de Andrade afirmou em pleno debate na TPA de que; As exigências feitas pelo MPLA no Comando do Ex PR José Eduardo dos Santos quanto ao Acordos de Gbadolite foram uma brincadeia, ou seja o EX PR JES estava a brincar com o Malogrado JSMS.
E corajosa e desbragada intervenção desta senhora que por acaso é mãe do 1º Ministro de Portugal.
Se querem um exemplo claríssimo de separação se poderes, este artigo coloca os pêndulos na hora e é um exemplo terrível de democracia. Mesmo a familiar.
Alguma vez em tempo ou espaço algum em Angola alguém poderá ter semelhante exemplo ?
Repare-se como ela critica sem pudor a atitude do Governo Português em diversas matérias, mesmo sabendo que é o filho que o comanda.
Isto é uma lição de maturidade democrática.
Quanto ao ÓDIO, enfim, não só, mas também.
Olha-me este
Quem és tu para falares de ódio entre os povos quando não fazes outra coisa senão vomitar diariamente racismo contra pretos e angolanos?
Vai-te F**DER víbora palhaça
Até que enfim leio um comentário de alguém que curtiu, gostou da entrevista, do que disse a entrevistada M. Antónia Palla falou.
Uma das melhores partes da entrevista: Aquela em que ela diz que não fala sobre política com o filho António. Achei o máximo, porque eu já estava imaginando grandes discussões entre ambos, por exemplo sobre o processo do M. Vicente.
Mas, não. De acordo com ela, passa tudo tranquilo durante as reuniões familiares. É. Muito fixe, meu. Nessas ocasiões natalícias e natalinas e pascoalinas a conversa deve ser do género «o bacalhau está um pouco salgado», «o arroz doce está óptimo», «esta carne assada está bem tenra» «a sangria ficou um pouco aguada».
Resumindo e concluindo: gostei do que li.
EIS O RESPIGO DA ENTREVISTA QUE A ANCIÃ MARGARETH ANSTEE, EX REPRESENTANTE ESPECIAL DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU EM ANGOLA, CONCEDEU AO JORNAL "O PAÍS".
"Noventa e dois por cento dos angolanos registados votaram. Nos países considerados desenvolvidos muitas pessoas já não votam. As eleições tiveram sucesso mas o paciente, que era a paz, morreu porque Savimbi, poucos dias depois, retirou o seu exército das Forças Armadas que tínhamos acabado de instalar. Savimbi estava convencido de que iria ganhar as eleições. Os americanos também o tinham persuadido de que iria ganhar. Ele não podia conceber que não iria ganhar.
Na realidade, a diferença de resultados das eleições presidenciais não foi muito grande. O Presidente José Eduardo dos Santos estava muito próximo dos cinquenta por cento, não me lembro muito bem, mais foi 49.5% ou algo assim. Na verdade, houve necessidade de uma segunda volta mas Savimbi, quando viu que não ia ganhar, começou a acusar todo o mundo dizendo que tinha havido fraude, uma fraude por parte do Governo, etc, etc, etc… Eu penso que ele não conseguia perceber que não iria ser presidente porque queria ser presidente a todo o custo. Foi uma surpresa muito desagradável para ele descobrir que não o seria.
Fizemos investigações muito especializadas para saber se tinha havido fraude e chegamos à conclusão de que não. Em quase todas essas investigações havia representantes da UNITA, do MPLA e também das Nações Unidas. Depois destas pesquisas, houve uma noite em que um personagem bastante importante, que representava a UNITA e o Dr. Savimbi, estava de acordo com todo o mundo. Porém, no dia seguinte, Savimbi já não estava de acordo.
Contudo, apesar de todos esforços nossos, Savimbi não quis aceitar a realidade, queria ser presidente. Quando eu lhe falava na possibilidade de uma segunda volta, explicando que havia outras maneiras, em democracia, para se chegar à presidência sem recorrer à guerra, tal como Winston Churchill, seu herói, que apesar de ter ganho a guerra perdera uma primeira eleição mas ganhara a seguinte. Na eleição seguinte, Savimbi poderia ganhar e não devia perder esperança. Mas acho que ele (Savimbi) não tinha noção do que era a democracia.
Para Savimbi, já que não se podia ganhar nas urnas então podia-se ganhar com balas.
Contudo, o primeiro passo para a guerra foi a decisão de Jonas Savimbi de não respeitar o resultado das eleições. Basta ver que as tensões recomeçaram quando os generais da UNITA saíram das FAA, situação agravada com todas as acusações de fraudes.
A UNITA tinha ocupado setenta ou oitenta por cento do país, inclusive cidades onde nunca estivera presente antes.
Finalmente o povo angolano, o Governo e as forças armadas, acabaram por vencer. Foi uma solução militar pois não tiveram outra solução a não ser o desaparecimento de Savimbi do cenário.
Antes das eleições, Savimbi chamava-me “mãe” mas, depois das eleições, tratou-me de prostituta internacional e ameaçou assassinar-me." (fim-de-citação)
ver maisEssa senhora falou bonota. Os burros dos angolanos deviam pensar assim. Fuiiiii!
Olha o outro...
...”falou bonota”...
Qual falou bonota qual quê rapaz! Ela é uma racista saudosista. Quer que o preto continue a ser como antes e Angola como um pátio traseiro,esfrega o olha pá.
Para estúpido não te falta NADA, até SOBRA...
A mãe do António Costa falou bonito, os burros dos angolanos deviam abrir mais os olhos e não andarem a ser aldrabados por essa camarilha do mpla. Fuiiiii
QUERO CHAMAR À ATENÇÃO QUANTO À DEFINIÇÃO DE "PORTUGUÊS".
O Português não é uma "massa" homogénia de indivíduos como povo e nação.
O PORTUGUÊS É UM POVO MESTIÇO COMPOSTO DAS SEGUINTES ORIGENS, entre outras:
1- LUSITANOS ( os autóctones).
2- ROMANOS
3 - GERMANOS- Godos, Visigodos, Ostrogodos,....
4- CELTAS
5 - VIKINGS( quando vinham assaltar as igrejas cristãs que eram adornadas com objectos de ouro e não com bonecos de pau e barro como hoje, eles já sabiam que a religião não eram mais que "tretas",
e procurar mulheres porque eles tinham uma tradição de lançar ao mar os bebés que nascessem meninas e só os meninos é que sobreviviam(narrativa de um navegador árabe que chegou até lá), depois lhes faltaram as mulheres e se viram obrigados a navegar meio mundo para fazer armor.
Deixaram descendência na Peninsula Ibérica e ainda hoje há restos de colónias em Andaluzia-Espanha, que em vez de morenos são loiros e de olhos azuis, Córdoba por exemplo.
6 - MOUROS(ÁRABES)- O Senhor D. Afonso Henriques(que dizem que batia na mãe), converteu em Portugueses todos os Mouros do país que passaram a chamar-se Moçârabes (um bom exemplo de lei de estrangeria e imigração que nem a UE tem).
7 - CIGANOS - Pelas minhas investigacões deduzo que são descendentes dos ARIANOS vindos da Índia, quando estiveram na Europa e depois regressaram e o que ficou deles são as línguas europeias que derivam do HINDI.
8 - COMUNISTAS - são uma raça maldita que quer perpetuar o poder Católico como na Era Barroca.
Quem confirma é Papa Francisco que disse que o Comunismo imita a brutalidade do tempo em que o papa mandava em reis.
Para ver que a Rússia é católica e Fidel Castro estudou numa universidade católica.
CUIDADO COM A ÁRVORE QUE NÃO DEIXA VER A FLORESTA(A foice Martell crcifixo)
ver maisOs Celtas eram especialistas em produzir drogas. Já produziam LSD. Eram gente com muito pedal artístico talvez por causa da "ganza".
Foram os Germanos que derrubaram o Império Romano.
Acrescentem-se os pretos descendentes dos escravos, os Indianos de Goa-Damão-Dio e os Chineses de Macau.
O meu avô contou-me que em Nova Lisboa conheceu um Indio do Brazil.
... e daqui a um milénio SE até lá não explodirem o planeta, seremos todos MESTIÇOS no Mundo inteiro e as línguas e dialectos actuais já não existirão, haverá uma só Língua e Cultura e as Religiões estarão já esquecidas no passado há séculos! Vai ser bom ou vai ser mau, o que é que achas, hum?
P.S.: e se ainda existir Angola e Tuga, vão atirar as "culpas" de novo nos Tugas por terem iniciado o "processo", eheheheheheheh
“AS ELEIÇÕES SÓ SÃO JUSTAS QUANDO AS VENCEMOS E FRAUDULENTAS QUANDO AS PERDEMOS”
(Jonas Savimbi)
(…) Como num filme trágico, Jonas Savimbi morre onde começou a luta para alcançar a sua
única e verdadeira ambição: a de ser Presidente de Angola.
Por isso, rejeitou sempre qualquer outra condição que não fosse essa. Preferiu morrer nas matas, empunhando armas, do que ter uma participação activa na política angolana.
Alimentou, toda a vida, vários mitos: que lutava apenas pela liberdade, quando no seio do seu partido matou, prendeu e perseguiu; que combatia o comunismo, mas quando ele caiu e o regime angolano se transformou voltou a recusar uma participação política; que era um estadista de grande visão, quando, desde a fundação da UNITA, somou derrotas consecutivas.
Viveu escolhendo o lado errado da História: aliou-se aos colonos para combater os seus compatriotas; virou-se contra os colonos, quando Portugal mudava de regime; colaborou activamente com o regime do apartheid sul-africano contestado por todo o mundo; quando acabou a União Soviética e os regimes socialistas não soube preservar o apoio dos Estados Unidos; perdeu as eleições, mostrando que não se dava bem com o multipartidarismo que defendia; acabou isolado pelo resto do mundo, tendo como amigos apenas traficantes de armas; por fim, foi derrotado no seu terreno de eleição: na guerrilha. (…)
(ANGOLA: A BATALHA QUE PÔS FIM AO APARTHEID", Piero Gleijeses)
O Dr. Savimbi herdou este comportamento por haver estado MPLA, aonde aprendeu.
Já no princípio dos anos 60 do século passado os do MPLA andavam aos tiros, uns contra outros, pelas ruas de Leopoldville(Kinshasa), como se aquilo fosse o Far West ou a casa da Mãe Joana e o Mobutu correu com eles todos que se foram esconder no Congo Brazza para depois chamar os para lhes protegerem porque o General Mobutu não queria zaragateiros angolanos no Zaïre.
E as zaragatas se sucederam, 27 de Maio, Revolta Activa, Revolta do Leste, Massacres dos Princípios dos 90 depois da Perestroika, ....
Portugal não é tolo. Até podem colocar-se em posição subalterna politicamente mas isto apenas porque economicamente, nas trocas comerciais com Angola, levam larga vantagem!
LEVARIAM, diz antes, mas se não fossem os Kilapes não pagos: 500 milhões (oficialmente) (*), parece... paga-se agora 90 milhões e o resto logo se vê, o ingénuo do Costa fica todo contente e "empresta" mais 1,5 mil milhões para virarem Kilapes futuros... e ainda falam mal dos Tugas quando afinal eles é que andam sempre com a mão debaixo do "rabinho do menino", mesmo quando os outros grandes "avilos preferenciais" de repente assobiam para o lado...
(*) - e nem tou a contabilizar os 5.7 mil milhões do BESA: esses ficaram já "escritos no gelo" como se dizia "nos tempos" e ligaram um aquecedor logo ao lado, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Angola esta de KOKORAS por causa dos gatunos do Mpla.
Olhem para esta hipócrita, que diz: Portugal não se deve humilhar diante de Angola. Portugal lambe as botas de Angola e nao se deve baixar! Parece que ainda estás com saudades do colonialismo, quando os teus pais e avós maltratavam os angolanos. Quem não se lembra da interferência que o estado português fazia em Angola nos anos 70 e 80, quando éramos humilhados, pisados e enxovalhados pela escória que governava Portugal naquela altura?
Eramos um estado fraco, mas, hoje Angola tem poder, principalmente económico e já não aceita que um Estado minúsculo como Portugal nos venha dar lições e nos queira passar um certificado de menor idade, isso não aceitaremos mais, acabou, terminou.
A burra diz ainda: " em Angola odeiam os portugueses". Como não odiar alguém que matou os teus pais? Como não odiar alguém que maltratou e humilhou os teus progenitores? Que descaramento! Para não dizeres tantas asneiras, porque não vás comer as passas do Algarve, ou te empantorrares com o cozido à portuguesa?
Está falida.
Isso de " poder económico " é falácia para enganar matumbos.
Tarefa difícil, são cerca de 26 milhões mas alguns acreditam.
É a minha opinião e ponto final, exijo respeito! Agora, o matumbo e o ignorante estão bem próximos de ti, será que não o vês? Seu paquiderme , armado em Chico esperto. Burro de orelhas grandes e descaídas, que tanta carga leva, não sente o peso nem reclama. Porque não te calas seu palhaço?
Mete a tua opinião de merda no olho desse cú de bufo apaneleirado, sô fdp!
Um matumbo ou ignorante poderá estar próximo de mim.
É simplesmente impossível e irrealizável.
Porquê?
Porque não vivo na selva nem a reboco para a proximidade. O simples cheiro a catinga alheia é o meu alarme automático.
Contou a VERDADE factual … e esqueceu-se do golpe assassino do 27 de Maio de 1977 … planeado e levado a cabo por Agostinho Neto e pela corja assassina da DISA e seus muchachos cubanos com o Zédú metido no "assunto" … a mim me parece … !!! TAL € QUAL !!!
Tás a falar com UM dos DISA´s SUJOS desse tempo que mais "fraccionistas" torturou e matou, portanto não te admires muito... a sorte desse velhadas é ainda estar vivo sem nenhum familiar das suas vítimas lhe ter feito AINDA a FOLHA!
Mas enfim, os MAUS morrem sempre de velhos e na cama, enquanto os BONS morrem cedo às mãos deles, sempre foi assim, infelizmente... mas ESTE em particular vai precisar de MUITA sorte no futuro só que ainda não sabe disso, quem viver VERÁ...
Quem não irá à Muxima acender uma velinha por ele sei EU bem quem é! Mas ao cemitério mijar-lhe na campa talvez, é só saber das coordenadas mesmo que por GPS para não correr o risco de mijar ao lado em cima de quem nunca mereceu, iria sentir-me culpado para o resto da vida...
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