MEMÓRIAS DE LAMEGO (II)
(Estas breves notas, de tempos tão exaltantes da nossa já longa militância, resultam do conhecimento que tivemos de obras de melhoramento nas instalações do Centro de Trabalho de Lamego, integradas no âmbito das Comemorações do 100.º Aniversário do Partido)
Primeira chegada a Lamego
Estando a desempenhar tarefas políticas partidárias no distrito de Aveiro (Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Vale de Cambra), no início de 1978, o Partido, através do camarada Dias Lourenço, membro da Comissão Política e responsável pela Região das Beiras, colocou-nos a proposta de poder vir a assumir novas responsabilidades políticas em Lamego e restantes concelhos do Douro Sul.
Foi assim que em abril desse ano fomos para Lamego: eu, a minha companheira Antónia e minha filha Ana (nascida um mês antes no Hospital de Oliveira de Azeméis). A mudança deu-se precisamente no dia 25 de Abril de 1978, num Volkswagen Carocha do camarada Júlio, escriturário de um democrata, advogado de Oliveira de Azeméis. Com a família e alguns tarecos, lá fomos a caminho de Lamego num dia de chuva intensa. Atravessámos as serras da Freita e de Montemuro, com a pequena viatura apinhada das coisas mais necessárias para os primeiros tempos.
Chegados a Lamego instalámo-nos em casa de Maria Eugénia Monteiro (Praceta Arantes Oliveira), uma camarada, uma revolucionária e uma grande senhora que nos acolheu como se fôramos sua família. A nossa chegada a Lamego coincidiu com o dia do funeral de sua mãe. Quem nos instalou em sua casa foi uma outra camarada, a jovem Lucinda, já que a Maria Eugénia estava no velório. Este primeiro gesto de confiança valeu para todo o sempre: abrir as portas de sua casa a um casal jovem, com uma criança de um mês nos braços, embora militantes do Partido, é certo, mas ainda desconhecidos. Em sua casa vivemos por dois anos e dessa experiência ficou uma grande amizade para o resto da vida.
A primeira chegada a Lamego (abril 1978) coincidiu com a saída para Aveiro do camarada Marco, figura lendária (todos os que conhecemos o Marco compreenderão o uso do adjetivo “lendário”). Nesta altura, a organização ainda reflectia a marca viva e impressiva da passagem do camarada Ricardo Botas, um militar de abril, um dos construtores do Sindicato do Trabalhadores Agrícolas do Douro Sul.
Da primeira estadia em Lamego ficaram registos de uma intensa atividade política, como a consolidação do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas do Douro Sul e o início dos Encontros das Vindimas, anuais (para fixação da jorna nas vindimas do Douro, tanto para as mulheres, como para os homens). Estes encontros de trabalhadores agrícolas prolongaram-se por vários anos e tinham lugar na cidade da Régua. Mas também, toda a riqueza da atividade política, numa cidade de pequena burguesia rural e de alguns médios latifundiários (Montenegros, Taveiras e outros).
Era também uma cidade de militares, por aí estar sediado o Centro de Operações Especiais, que teve papel destacado no 25 de Abril. Um Centro Militar de passagem de muitos jovens (soldados, sargentos e oficiais) muitos deles aqui casaram ou deixaram descendência.
Na época, muitos dos acontecimentos da cidade passavam pelo Café Colmeia (onde às quintas feiras se vendia o “Avante!”, onde se cobravam quotas aos militantes do Partido que o frequentavam e onde se vendiam EP para a Festa do Avante!), mas também pelo comércio das ruas de Almacave e da Olaria, que fervilhavam de actividade económica. Alguns desses pequenos comerciantes eram militantes ou simpatizantes do PCP. O “Cracks Clube de Lamego” era o clube de referência da cidade e a sua massa associativa animava a Praça da República.
A estadia em Lamego durou até ao início 1980. Só foi interrompida porque a nossa filha adoeceu com leucemia e era preciso ir com frequência ao Hospital Pediátrico de Coimbra. Por esse facto, propusemos ao Partido a hipótese de irmos trabalhar para mais perto de Coimbra, o que veio a acontecer. Primeiro fomos viver para Mangualde (Bairro das Mesuras) e, sete meses depois, para Nelas (Rua dos Augustos), agora com responsabilidades políticas na região do Dão (Mangualde, Nelas e Carregal do Sal).
Na Região do Dão predominavam as grandes empresas dos Fornos Elétricos e as Minas da Urgeiriça (ambas em Canas de Senhorim), mas também importantes empresas em Mangualde (como CITRÖEN/SEAT e outras).
Antes de voltar a Lamego ainda vivemos e tivemos responsabilidades políticas na região de Lafões (S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades), residindo em S. Pedro do Sul, na Rua das Moitinhas (de fevereiro a outubro de 1983).
Segunda chegada a Lamego
Numa nova arrumação de quadros e de responsabilidades políticas no distrito de Viseu, o Partido apresentou-nos uma nova proposta: voltar a Lamego, já que a nossa presença teria deixado boa impressão à organização e seria do interesse do Partido poder contar com a nossa disponibilidade para dinamizar a organização de Lamego e dos concelhos do Douro Sul (Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tabuaço, Penedono, Armamar, S. João da Pesqueira e, agora também, Castro Daire).
Foi assim que voltámos a Lamego por cerca de 7 anos (de novembro de 1983 até janeiro de 1990), desta vez para residir na Rua da Porta do Sol (entrado sul para o Castelo), por cima de um antigo forno de uma padaria que dava para a Rua da Olaria.
Na segunda estadia em Lamego, bem mais prolongada, o objetivo principal continuava a ser reforçar a implantação do Partido, nas condições objetivas de uma cidade pequena do interior, mas ao mesmo tempo “capital” do Douro Sul (antiga Riba Douro). Uma Região de grande importância vitivinícola (abrangida pela Região Demarcada do Douro), com produções agrícolas de referência (fruta, cereja, azeite, etc.), e com significativa produção animal e florestal.
Desta segunda vez, a Lamego regressei com a minha companheira Antónia, já sem a nossa minha filha Ana que, entretanto, tinha falecido de leucemia, mas com um outro filho, o João, que tinha nascido quando residíamos em Nelas.
O incêndio do Centro de Trabalho
Foi nesta segunda fase que ocorreu o incêndio do Centro de Trabalho do PCP, na cidade de Lamego. Aconteceu numa noite de Verão (julho 1985). O Centro de Trabalho estava instalado numa habitação antiga (ligeiramente fora do centro da cidade), por cima de uma Taberna também de construção precária. Anexo à Quinta da Frucer e ao Quartel Militar de Santa Cruz, mesmo em frente da antiga Escola Preparatória de Sé. Em instalações que o camarada Adelino Gouveia cedia ‘pró bono’, havia muitos anos.
No dia do incêndio do CT tínhamos chegado de férias e, ao princípio da noite, fomos alertados pelos camaradas Luís Martinho e Lídia Martinho de que o CT estava a arder. Deslocámo-nos de imediato para o local, eu, a minha companheira e meu filho, onde já se encontravam alguns habitantes da vizinhança, assistindo ao desenvolvimento do lavrar das chamas no velho edifício.
No relatório os Bombeiros de Lamego, que fizeram o ataque ao incêndio, determinaram que o incêndio terá tido origem num curto-circuito. Não havendo mais investigação sobre o incêndio, esta foi a conclusão que ficou no inquérito final. Outras hipóteses, mais acidentais, se poderiam colocar, já que um camarada cozinhava naquelas instalações precárias. O mesmo acontecia na Taberna que ficava por baixo, onde diariamente se faziam petiscos. Ou mesmo a eventualidade de mão criminosa, embora esta ainda mais remota, porque não haviam sinais de hostilidade ao Partido. Contudo, até porque nem o Partido, nem o camarada Adelino Gouveia tinham seguro do recheio e/ou do imóvel (naquela época os seguros ainda tinham pouca expressão), tudo ficou pela conclusão final dos Bombeiros: “origem do incêndio - curto circuito”.
O que é verdade é que o Partido ficou sem Centro de Trabalho na cidade de Lamego, uma região com muita importância política para a implantação do PCP.
Perante o sucedido, a organização do Partido reagiu pela positiva e de imediato, iniciando a procura de um novo espaço, onde fosse possível trabalhar e organizar a actividade política diária do Partido.
Se é verdade que nas cidades pequenas do interior muitas vezes predomina o conservadorismo, sempre desfavorável às ideias e aos valores de esquerda, também é verdade que muitas outras vezes acontecem fenómenos inesperados, de generosidade e altruísmo político. Foi o que aconteceu depois da tragédia do incêndio no CT de Lamego. Num determinado dia um Engenheiro Técnico Agrário, da Região Agrária de Lamego, militante do PS, colega do camarada Armindo Cura, entrou em contacto comigo, disponibilizando um espaço que tinha no Centro Comercial de Lamego para o podermos utilizar como CT provisório.
A proposta foi colocada à Comissão Concelhia de Lamego do PCP, que concordou de imediato. A cedência da loja não comportava qualquer renda, implicando somente os custos de água e luz.
Também não abrangia custos do condomínio do Centro Comercial, porque este já atravessava uma fase de relativo abandono. Durante alguns meses o CT do PCP teve então espaço na loja do Cento Comercial de Lamego, cedida gratuitamente por este amigo do PS.
Compra do novo Centro de Trabalho
Enquanto o Partido funcionava nessa loja, a Concelhia fez várias diligências junto da Direcção Central do Partido no sentido de ter o seu apoio na procura de instalações mais adequadas e duradoras. Ou por dificuldades financeiras objectivas, ou por falta de sensibilidade para com os anseios da organização de Lamego, a Direcção do Partido não mostrava disponibilidade para ajudar na resolução da situação, através da compra de um imóvel.
Nesse período (5, 6 meses) a Concelhia “congeminou” várias soluções, já que se tratava de uma Concelhia com quadros muito activos e dinâmicos.
A Organização Concelhia chegou mesmo a propor uma iniciativa com a participação do Secretário-Geral, Álvaro Cunhal, para animar e galvanizar a organização e, sensibilizar a Direcção para o apoio à aquisição de novas instalações, proposta que não teve aceitação, dizendo-nos o camarada José Bernardino, membro do Comité Central e responsável pelo distrito de Viseu, que a organização não tinha capacidade organizativa para levar à prática uma iniciativa com a participação de Álvaro Cunhal. Recorde-se que Álvaro Cunhal, até então, nunca tinha ido a Lamego, depois do 25 de Abril.
Os que participaram neste processo, alguns ainda vivos, lembrar-se-ão do inconformismo que existia por o Partido estar instalado, embora de forma provisória, numa loja de um Centro Comercial em decadência, mesmo com toda a generosidade do amigo Socialista que tinha cedido o espaço.
Num determinado momento chegou ao conhecimento da Comissão Concelhia de Lamego do PCP a informação de que o camarada Álvaro Cunhal se iria deslocar à cidade de Vila Real, para participar numa iniciativa política pública, um comício na Escola Diogo Cão.
Com esta notícia tocaram as “campainhas” na organização de Lamego, pela possibilidade de ir falar com o camarada a Vila Real. Foi assim que coloquei à Concelhia a proposta de irmos a Vila Real levar um abaixo assinado da Concelhia ao camarada Álvaro Cunhal, solicitando o apoio da Direcção Central do Partido para a aquisição de instalações para o Centro de Trabalho e da possível visita do camarada Álvaro à cidade de Lamego.
Como era de esperar a Concelhia entusiasmou-se com a ideia e redigimos um pequeno texto, que foi assinado por todos os elementos deste órgão. Acontece que a organização em geral, tendo conhecimento da iniciativa, resolveu aderir e acompanhar a Concelhia a Vila Real.
A Concelhia deveria ter cerca de 12 membros, mas no comício de Vila Real a delegação de Lamego, que se apresentou ao camarada Álvaro Cunhal, era de quase 40 militantes.
O camarada Álvaro recebeu-nos dizendo-nos que tomaria boa nota das nossas preocupações e propostas, dizendo ainda que mais tarde diria alguma coisa.
Claro que este acto de “rebeldia”, não consentâneo com as habituais e regulares formas de funcionar e trabalhar do Partido, não foi bem aceite pelos camaradas mais responsáveis. Disso fomos chamados à “pedra”.
Porém, o Secretário-Geral do PCP não terá deixado cair em “saco roto” a pretensão dos comunistas de Lamego.
Curiosamente, não foi preciso passar muito tempo para que a Lamego chegasse a informação, por parte do camarada Jaime Serra, membro da Comissão Política e responsável pela Região das Beiras, de que a Direcção do Partido estava disponível para ajudar na procura de instalações para o novo Centro de Trabalho e, quando existissem essas instalações, a sua inauguração contaria com a participação do Secretário-Geral do PCP, Álvaro Cunhal.
Como é de calcular, esta notícia trouxe grande alegria e animação à organização e aos quadros do Partido, no concelho e na região.
Perante esta nova situação, pusemos mãos à “obra”, vasculhamos toda cidade (de Fafel à Seara, do Bairro da Ponte a Medelo) à procura de instalações adequadas ao funcionamento de um novo Centro de Trabalho, cujo objectivo principal era a actividade política.
Uma preocupação fundamental era encontrar instalações que reunissem as condições mínimas para a actividade em causa, sempre suscetível de incomodar outros condóminos. Um espaço onde os militantes comunistas pudessem desenvolver o seu trabalho político sem problemas com os vizinhos.
Nessa procura de instalações, tivemos um “negócio” quase encerrado com um outro homem do PS, o senhor Mário Sérgio, cidadão respeitado e democrata conhecido, que tinha um prédio (autónomo) na Rua de Almacave, uma rua muito central na cidade.
Por orientação da Direcção do Partido estabeleci com o senhor Mário Sérgio um diálogo que levou à quase aquisição do seu prédio em Almacave. O “negócio” só não foi consumado pela diferença dos valores por ele apresentados e pela não aceitação da nossa contraproposta.
Entretanto, o genro do senhor Martinho da Tipografia, cuja família era quase toda militante ou simpatizante do PCP, o senhor Abel tinha regressado da Suíça e tinha concluído a construção de um edifício em Arneirós, na freguesia de Vila Nova de Souto d’E-Rei, para onde a família se tinha mudado, deixando vago o andar onde residia, na Avenida Doutor Alfredo de Sousa, na cidade de Lamego.
Num dos convívios que regularmente realizávamos, o senhor Abel, sabendo do nosso interesse na procura de instalações para o CT, fez-nos a proposta de venda do seu andar na Avenida Doutor Alfredo de Sousa (o camarada Luís Martinho, seu cunhado, foi o elo de ligação). Tratava-se de um primeiro andar, equivalente a um T4. Local mais central na cidade não podia haver.
A Comissão Concelhia visitou o espaço e gostou quer da localização, quer das condições espaciais do interior do imóvel.
Depois de acertar o valor, apresentámos a proposta à Direcção do Partido. A proposta foi aceite nos seguintes termos: a organização concelhia faria uma Campanha de Fundos, assumindo o pagamento de 50% do valor da compra. A Direcção do Partido avançaria com o pagamento integral no acto da escritura e a metade que caberia à Concelhia seria entregue conforme avançasse a Campanha de Fundos.
A compra efectuou-se, fez-se a escritura e o novo CT foi adquirido, no ano de 1986. Coube-me a mim assinar a escritura, com procuração passada, para o efeito, pelo Secretariado do Partido.
A Campanha de Fundos decorreu com a participação generosa de muitos camaradas e amigos, da cidade, do concelho e da região. Assim como de outros pontos do País. A meta foi quase atingida em pouco tempo, devendo dizer-se, em abono da verdade, que para o seu êxito foi importante e fundamental a contribuição dos camaradas Adelino Gouveia e Luís Gouveia, que cobriu quase metade do encargo que cabia à organização concelhia.
O Centro de Trabalho foi equipado com o mobiliário possível, muito dele oferta de vários camaradas, onde a camarada Maria Raquel do Valle Teixeira deu uma significativa contribuição para a compra de mesas, cadeiras e outros utensílios de cozinha. Na varanda que dá para a Avenida foi colocada uma placa alusiva ao Centro de Trabalho do PCP, que incluiu a colocação de 2 projectores, para durante a noite ficar iluminada.
A aquisição do imóvel, na Avenida mais central da cidade, também foi factor de mobilização e animação da organização local, já que estava situado, precisamente, na Avenida onde se realizavam as comemorações do 25 de Abril, do 1.º de Maio, as Paradas Militares, as Festas de Nossa Senhora dos Remédios. Onde a população passeava aos fins de semana e dias festivos.
Agora com o novo CT só faltava a sua inauguração, com a presença do Secretário-geral do PCP, Álvaro Cunhal, o que veio a acontecer logo pouco tempo depois.
A vinda de Álvaro Cunhal à cidade de Lamego foi um dos momentos altos da organização concelhia, que consistiu na Inauguração do CT, seguida de um grande almoço, nas instalações da Escola da Sé, com a participação de cerca de 300 militantes e amigos do Partido.
O camarada Álvaro Cunhal ainda voltou a Lamego, designadamente para um grande Jantar (5 abril 1987), que teve lugar em Avões, no Salão da Associação Desportiva.
Um pequeno pormenor que importa sublinhar. Como a organização concelhia não disponha de pratos, malgas e talheres (logística) para tanta gente, colocava-se a necessidade de encontrar uma solução. Depois de procurar várias saídas, decidimos pedir ao Quartel das Operações Especiais a cedência de tão volumoso número de pratos, malgas e talhares, a pensar que levaríamos uma nega.
Resolveu então a Concelhia de Lamego enviar um ofício ao Comandante do Quartel, a pedir a cedência do material necessário. Para surpresa nossa, o Comandante decidiu favoravelmente à sua cedência, o que muito ajudou ao êxito deste grande almoço!
No novo Centro de Trabalho, agora a funcionar em pleno, realizaram-se inúmeras iniciativas (almoços, debates, reuniões e outros convívios). Aí tiveram lugar algumas Exposições, como a que tratava a “Bibliografia da Cidade de Lamego” inserida num Aniversário do PCP, levando muitos habitantes da cidade a visitar, regularmente, a casa de trabalho do Partido.
Sobre a Exposição relativa à “Bibliografia da Cidade de Lamego”, que causou um grande impacto na opinião pública local, por trazer à luz do dia aspectos da história da cidade desconhecidos, o PCP contou com o inestimável contributo de alguns Lamecenses, que disponibilizaram as suas bibliotecas particulares, para viabilizar a Exposição. Referimo-nos aos Doutores Santos Almeida (Advogado), Flórido (Director do Museu de Lamego), Laranjo (Médico), Joaquim Melo (Professor de História) e, ao senhor Martinho (Pequeno Empresário Tipógrafo).
Integrado nas Comemorações do Centenário do PCP, a Comissão Concelhia de Lamego resolveu assinalar tão importante data com uma iniciativa de melhoramento das instalações do Centro de Trabalho.
Como tributo e reconhecimento a esta iniciativa, aqui deixo o meu testemunho/memória, na qualidade de um dos protagonistas principais na aquisição e dinamização das novas instalações do CT de Lamego.
Aproveito para enviar um Grande Abraço de Parabéns à Organização Concelhia de Lamego do PCP, aos seus militantes meus camaradas e, aos meus muitos amigos Lamecenses.
O SONHO TEM PARTIDO!
José António Saraiva Brinquete
Lisboa, 6 março de 2021
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