Então isto faz-se? - terá dito Macron a Biden durante a visita do presidente francês a Washington para se queixar das ajudas do Estado às empresas americanas (350 mil milhões de euros) que rebentarão com as empresas europeias. E isto depois de tanta fidelidade canina à estratégia do regime americano na Ucrânia.
A Ucrânia e a crua nudez da verdade.
A guerra na Ucrânia serviu para os Estados Unidos eliminarem a concorrência da União Europeia, impedirem a sua aliança com a Rússia e para se fortalecerem preparando-se para o conflito com a China.
A visita do presidente francês a Washington é reveladora da tomada de consciência dos franganotes que são os líderes europeus dos objetivos de Washington ao lançar o isco da libertação da Ucrânia da criminosa invasão da Rússia.
Partidas as pernas à indústria europeia com as sanções, com a proibição de importação de gas russo (barato) e de compra de gás americano (caro), entregue a concessão das futuras obras de “reconstrução” da Ucrania a uma empresa americana (Black Rock), o regime dos Estados Unidos aprovou o « Inflation Reduction Act » (IRA), um plano de apoio estatal (atenção aos liberais e outros patetas) de 350 mil milhões de euros, com o argumento de auxílio à transição energética das empresas americanas. Macron foi dizer a Washington que se trata de uma inicitaittiva « super agressive », que esta ação pode fragmentar o Ocidente (até agora unido sob a mão pesada de Washington) mas sublinando, contudo, «a necessidade de avançar de mãos dadas com os Estados Unidos»!
O IRA penaliza as exportações europeias e ameaça a Europa com a desindustrialização. Macron compreende: « Esta atitude dos EUA demonstram que estes olham em primeiro lugar para os seus interesses, o que é normal - nós procedemos de modo idêntico -, olhando em primeiro lugar para a sua rivalidade com a China. Assim a Europa e a França devem proceder a ajustamentos variáveis.» Isto é, a Europa faz a figura do moço de recados que depois de cumprida a tarefa recebe um pontapé no traseiro.
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