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OPÇÃO PELA VIDA – III.
A PARTIR DA DIALÉTICA IMPLICADA NA PRÓPRIA ESSÊNCIA DA MÃE TERRA!
África, por tabela Angola, estão a pagar um pesado ónus em função das alterações climáticas: sendo os mais pequenos produtores de gases com efeito de estufa na escala planetária, uma das principais causas dessas alterações, são as principais vítimas, além do mais por que muitas das suas extensões são em grande parte cobertas pelos desertos mais quentes do globo, que agora estão em ainda mais rápida expansão!
Angola está assim ameaçada a partir do Kalahári e do deserto quente mais antigo do mundo, o do Namibe, com essa ameaça a invadir paulatinamente a pérola pujante de vida que é a região central das grandes nascentes a partir do sul!
O actual executivo angolano está empenhado em travar uma luta contra a seca que se espalha por todo o sul afectando o Namibe, o Cunene, o Cuando Cubango e algumas regiões de Benguela, do Moxico, do Bié e até da Huila, todavia, ainda não se ganhou a consciência em Angola no sentido de estudar investigativa e cientificamente a região central das grandes nascentes, muito menos de empenhar uma vasta mobilização popular e comunitária para fazer face às ameaças correntes e futuras…
O carácter actual do estado angolano é avesso a tal mobilização, em resultado dos impactos neoliberais que destruíram a República Popular de Angola e tiveram corolário no Acordo de Bicesse a 31 de Maio de 1991, moldando-o e conformando-o no sentido da colonização mental do termo!
Apesar dos esforços governamentais, ao se fazerem tardar as indispensáveis soluções de fundo que envolvem questões antropológicas, sociopolíticas e psicológicas de vulto, os esforços correntes assemelham-se a paliativos cujos resultados podem, ainda por cima, acarretar malparadas ilusões!
Deste modo, não se fez, nem se está a proceder, à descolonização mental, apesar de se ter consumado a autodeterminação!
Só com uma dose imprescindível de independência e de soberania se vai poder lutar contra o subdesenvolvimento agravado desde Bicesse, mas para isso se torna inadiável implicar soluções que mobilizem, no colectivo e de forma patriótica, todo o povo angolano!...
6Tu, Manuel Caçador e 4 outras pessoas
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- Martinho JúniorA BATALHA DAS IDEIAS NO SÉCULO XXI... PELA VIDA há que acabar com as doutrinas, as filosofias e as ideologias que só produzem alienações e ilusões, as que são apanágio do campo fértil do que tem sido, até hoje, a barbárie!
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- Jose MonteiroJose MonteiroNão me atreverei a indicar, seja a quem for, se for adulto e muito menos a alguém que, mal ou bem, eleito ou nomeado, esteja a ocupar um cargo politico e não a executar uma função para que fora contratado; se fosse este o caso sentir-me-ia mais disponível para sobre a função poder opinar, mesmo que não fosse (e não sou) especialista em nenhuma! A grande quantidade dos anos e a diversidade das experiencias dar-me-iam essa garantia, sempre com a ideia de que outra melhor haverá!Mas deixemos esta fórmula e vamos ao que parece ser de todos conhecida e por poucos praticada, embora esteja convencido de que algo está a mudar localmente, mas não à escala mais ampla ou global e é absolutamente necessário que comece a preocupar mais quem tem alguma capacidade de decisão!- Gastam-se milhões de horas e de numerários, desde há anos, a discutir as perturbações climáticas, mas raramente se sabe que conclusões tiraram e em que sentido e menos ainda o que vai ser feito, a curto, médio e longo prazo para actuar sobre as causas!Ou porque não estamos em época de investimentos ou porque os investimentos a fazer só podem ser os que lucro dão e quase de imediato! Este tem sido o principio seguido e o resultado é o que se vai conhecendo!_ Há não muitos anos era o "buraco da camada de ozono" e a forma refinadamente vil , desonesta e brutal, que encontraram, os espertos do costume e que assim são considerados os grandes investidores, foi a de, para poderem continuar a poluir, pagavam (ou compravam) aos que nunca poluíram, "tempo de poluição", mantendo os seus ritmos de produção e enriquecimento, mas impedindo que outros pudessem desenvolver-se, aumentando as dependências que já tinham!Mas a verdade é que o tal buraco não se alterava!- Com o problema da fome foi a mesma barrela! Até terão definido formas de contribuição para que a fome fosse erradicada até final do século XX! Definiram os políticos, mas todos sabiam ou os que mais podiam contribuir, que os políticos desses países nada mandam em termos de execução, uma vez que quem manda, de facto, é o grande capital transnacional! Resultado: em vez de erradicada a fome, foi aumentada, segundo os dados que vão sendo conhecidos!- Agora o "frenesim" anda à volta do aumento da temperatura global, de que só vamos conhecendo alguns dos efeitos quando nos batem à porta ou à porta do vizinho! E escrevo deste modo porque a "desgraça" bateu à porta dos vizinhos europeus, embora se saiba "à boca pequena", que noutras partes do globo tem havido catástrofes semelhantes e até mais graves, mas a comunicação social, de nada fala ou quando o faz é para atenuar a pilula: "eles já estão habituados!" A verdade é que alguns não estão habituados e nenhum se vai habituar, limitando-se a defender-se como pode e como sabe! Muitas vezes não passa de um remedeio!- O caso do avanço do deserto de que o autor fala, que não sei avaliar, mas se dele fala é porque algo está a mudar demasiado depressa e lhe parece que os responsáveis politicos ou não querem ou não podem fazer diferente, por incapacidade que resulta da dependência de "outros valores (que) mais alto se alevantam" (citando Camões a quem peço desculpa)
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