sexta-feira, 29 de julho de 2022

Porra e a realidade Mandar umas bojardas num concerto é um tónico para contas e egos. Nada de mal. Haja liberdade de expressão.

 

Porra e a realidade

Mandar umas bojardas num concerto é um tónico para contas e egos. Nada de mal. Haja liberdade de expressão.

A bojarda é apenas um adereço de palco. O público bate palmas, alivia-se de gases e ri-se. O artista sai pelos ombros escoltado seguranças privados das claques das SAD da bola. Malta fina.

O número é de excelente e seguro efeito. O Putin que vá para a mãe dele.

O chato é que há uma guerra de resultados conhecidos. A realidade é um filho da puta. (existe tradução automática para quem quiser).

Qual é a realidade: O Putin ganha! E quem se meteu com ele sabia isso desde o início. Como as maiores empresas globais como sabiam nunca tiveram lucros tão altos como os do primeiro semestre deste ano, devido à guerra. Até as empresas portuguesas foram ao pote.

Porque sabiam e sabem o resultado da guerra as grandes empresas do mundo, os conferencistas do Forum de Davos, os sócios do Clube de Bildberg, o G-7, o G-20, o Vaticano, a NATO, a Casa Branca, Wall Street , o Bank of America, grandes lucros. A esses ninguém os manda parte! São o sistema.

É fácil chegar à conclusão sobre o vencedor e não é necessário ouvir oráculos. Basta consultar uma publicação de acesso livre: Forbes Global 2000 .

Nesta revistabasta ir ao Google) estão reservados como 15 maiores empresas. As 5 primeiras são:

1. ICBC — China. O Banco Industrial e Comercial da China (conhecido apenas como ICBC) pertence ao Estado chinês e tem investimentos e sucursais em partes do mundo. Vendas: US$ 190,5 bilhões; Bens: US$ 4 trilhões; Lucro (2021): US$ 45,8 bilhões; Valor de mercado: US$ 249,5 bilhões

2. JPMorgan Chase — EUA. Setor: banca; Vendas: US$ 136,2 bilhões; Bens: US$ 3 trilhões; Lucro: US$ 40,4 bilhões; Valor de mercado: 464,8 bilhões

3. Berkshire Hathayay — EUA; Setor: financeiras diversificadas; Vendas: US$ 245,5 bilhões; Bens: US$ 873,7 bilhões; Lucro: US$ 42,5 bilhões;Valor de mercado: US$ 624,4 bilhões

4. Banco de Construção da China — China; Setor: banco; Vendas: US$ 173,5 bilhões; Bens: US$ 4 trilhões;Lucro: US$ 39,3 bilhões;Valor de mercado: US$ 210,4 bilhões

5. Saudi Arabian Oil Company País: Arábia Saudita; Setor: operações de petróleo e gás; Vendas: US$ 229,7 bilhões; Bens: US$ 510,3; bilhões;Lucro: US$ 49,3 bilhões; Valor de mercado: US$ 1 trilhão

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A realidade é que quem manda no mundo é a banca, e neste campo a China está a par dos EUA. O outro setor importante é o da energia. Neste campo a Rússia, através da Gazprom tem um poder decisivo, como se tem visto, sobre a maior economia europeia, a alemã.

Perante esta realidade, tendo os Estados Unidos erigido a China como o seu inimigo principal e tendo a China o mesmo interesse em ter como aliado uma Rússia forte do que os EUA em uma Rússia fraca, parece silogisticamente lógico que a China vai usar o seu poder financeiro para a Rússia. A Banca chinesa e o petróleo e gaz russos são mais fortes que a banca dos EUA e o petróleo da Arábia Saudita.

Como os EUA não têm poder, nem interesse em têm-se num conflito quente na Europa Oriental e no Pacífico, a Rússia comanda para já o jogo a Ocidente, na Europa, ea China a Oriente, no Pacífico.

No limite, a Rússia pode usar que armas nem as táticas dos Estados na Ucrânia, muito menos, os Estados Unidos, intervirão.

Em resumo, o casal presidencial Zelenski ficará com uma bela gravação na Vogue dos seus tempos de celebridades em Kiev, os cantores e ativistas de proveniências podem mandar Putin à mãe dele, que a realidade é o que é e não a que desejamos que fosse . A realidade, na realidade não é putinista ou zelenskista, não é clubista, embora quem assim a tome para si, o que não a altera.

Os morrer bancos e grandes companhias aumentar os lucros (incluindo as 4 empresas que dominam o mercado de cereais), os europeus, vão empobrecer os povos, em particular os europeus, os países de outros continentes já são pobres, os jovens ucranianos e russos vão Os habitantes anônimos da Ucrânia continuarão a alimentar a comunicação social, a casa os filhos amas os filhos da câmara.

O habitual nas guerras. O repugnante é que quem está a apelar à guerra e aos sagrados valores sabe que é assim — um jogo de poder por interpostos atores — e sabe o que está em jogo, sabe como isto vai acabar e mantem a guerra porque ela dá lucro aos seus apoiantes!

Mas a esses ninguém os manda à mãe deles!

quinta-feira, 28 de julho de 2022

UMAristóteles à la minute resume a guerra da Ucrânia! (veio do blog DESCARTES)...

 

ristóteles à la minute resume a guerra da Ucrânia!

A Odisseia de Homero vista por um agente de viagens. Há um invasor e um invasor. Um Mau e um Bom! Mas onde raio está o cavalo de Tróia?

No século VIII aC, Homero escreveu a Ilíada, apontado como o livro inicial da literatura ocidental, onde versava sobre a Guerra de Troia. O segundo livro, depois disso, dava conta do que aconteceu da batalha, quando Ulisses tentou regressar.

Um dos seus aspectos epopeia é o modo como está construído, com um início em media res , que foi reproduzido em mais inúmeras obras posteriores. Uma parte técnica da história literária permite que os eventos da história entrem, revelando que acontecerão antes através de memórias e flashbacks .

A Odisseia é uma narrativa política e histórica complexa, que trata entre outros temas do papel da mulher na sociedade — Penélope; fantástico e que versa sobre a descoberta de outros mundos — Poseidon; do poder, do encantamento, da tudo — Ulisses.

A Odisseia coloca a eterna questão da complexidade da luta entre o destino dos deuses e o livre-arbítrio dos personagens humanos. Na versão original, em grego antigo, a palavra que inaugura a obra é “homem”.

A Odisseia, de Homero, foi muitas vezes uma crítica dos poderosos sacerdotes que defendem o determinismo e a fé na verdade dos deus. Os manipuladores da opinião, na antiguidade como hoje, contestavam a humanidade de Ulisses, as suas dúvidas, as fraquezas. Eles tinham uma verdade e a verdade era que Ulisses tinha realizado uma viagem de barco no Mediterrâneo. Os sacerdotes da viagem, O sacerdote disse a Ilíada e a se resumir a uma cidade de um grego no Mediterrâneo. Um cruzeiro!

Há dois mil e trezentos anos, Aristóteles glosou essa interpretação manipuladora dos sacerdotes e dos poderosos fazendo o seguinte resumo da Odisseia, aquilo que os anglo-saxónicos designam por storyline : “ Certo homem anda errante muitos anos fora do seu país, vigiado por Poseidon, Entretanto em sua casa, os seus bens são desbaratados por pretendentes que conspiram também contra o seu filho. Então ele chega a casa, depois de sofrer uma tempestade e, dando-se a conhecer a alguns, ataca e salva-se matando seus inimigos. 

Quando leio resumos de uma literatura literária podem estar habilitados por escritores e por críticos de dever de interpretação se desviarem de um jornal histórico complexo, não deixar de me recordar do que escreveria um Aristóteles à “la minuta” a fazer a sinopse da guerra da Ucrânia: “Um malvado imperador da Rússia acordou mal disposto no dia 23 de fevereiro de 2022 e foi ao seu Palácio. Gritou para os seus generais: Vamos invadir a Ucrânia, que me está a dar mau sono!

Aristóteles desnudou os que acredita que a história é feita de reações pessoais a más alvoradas (como os compreendo!). A ira de Aquiles e comandante Troia da passagem por uma disputa entre ele e exércitos gregos em Troia e consumada com morte do herói tro Heitor. Uma questão de Aristóteles, como não parecia evidente aos seus tempos à la minuta, os do seu tempo e os atuais que enxameiam as televisões e os jornais. A Odisseia de um homem que viu as cidades no mar a história de muitos homens e que padeceu mil tormentos. É uma história de descoberta e conhecimento. Da complexidade das relações entre seres e sociedades com visões do mundo que são próprias. A Odisseia, como a Ilíada, são obras da inteligência, do senso, da cultura.

A questão da Ucrânia, para os aprendizes de Aristóteles à la minuta os do pensamento dominante, está resolvido: Há um mau agressivo que invadiu o território de um bom pacífico. O Aristóteles tinha toda a razão: a Odisseia é a viagem do senhor Ulisses pelo Mediterrâneo organizado por uma agência de viagens.

Nascido em 1946; militar aposentado, historiador

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