terça-feira, 17 de novembro de 2020

Texto de La Heine, por Lino Réquio + coment´rio meu...

 

🛑 A VACINA DA PFIZER AINDA ESTÁ A SER TESTADA,
O ANÚNCIO É PURA PROPAGANDA
NA PASSADA semana a empresa multinacional estado-unidenses Pfizer anunciava em grande alvoroço, que dispunha de uma vacina contra o Covid-19 com 90% de eficácia. Quase de imediato a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciava que a vacina da Pfizer é uma das que Portugal prevê adquirir, acrescentando que se se verificar a eficácia da vacina, será "das melhores que teremos" para combater e epidemia. Pela mesma altura, o ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa, anunciava por sua vez que o governo espanhol comprará 20 milhões de unidades da dita vacina.
Os principais meios de comunicação de ambos os países festejaram a notícia como se a mesma significasse que, finalmente, se havia encontrado o remédio definitivo para acabar com o vírus. Mas, existem de factos dados científicos que justifiquem tamanho optimismo?
A dirigente da Red Roja e especialista em Saúde Pública, Angeles Maestro, mais conhecida por Nines Maestro, consultada sobre este tema pela Canarias semanal, explica que: “A verdade é que, até ao momento, o que existe acerca desta vacina é um comunicado da empresa, que reconhece, também, que a dita vacina apenas superou a primeira fase de testes, para iniciar agora a segunda e terceira fase”.
Maestro recorda, nesse sentido, que nem sequer se terminou os ensaios desta vacina e, portanto, não está avaliada nem pela comunidade científica internacional nem pela OMS.
“O que sabemos da vacina, na realidade, é que este anúncio propagandístico fez disparar o valor das suas acções e permitiu ao director-executivo da Pfizer, Albert Bourla, vender 62% das suas acções pelo valor de 5,6 milhões de dólares no mesmo dia. Exactamente o mesmo que sucedeu há uns meses com o anúncio da empresa, também norte-americana, Moderna”.
“Estamos perante uma campanha de propaganda, de autopromoção, e é uma tremenda irresponsabilidade que o governo espanhol tenha aderido ao movimento, não se sabendo se por pânico do coronavírus ou porque receberam alguma comissão”.
“Em qualquer caso, o certo é que estamos perante uma multinacional que espera embolsar centenas de milhares de milhões de euros, e para isso emitiu um comunicado de auto propaganda”.
Para a dirigente da Red Roja é fundamental denunciar a capacidade que têm as empresas farmacêuticas multinacionais para corromper os governos e todo o tipo de instituições internacionais.
“Isto”, clarifica Maestro, “não é uma mera opinião. Há que recordar que a própria OMS não teve alternativa senão admitir, há uns anos, que a sua comissão de especialistas em gripe A foram subornados pelas multinacionais fabricantes da vacina e medicamentos contra a doença, para que ocultassem os ensaios clínicos que não confirmavam a sua eficácia e esconder os efeitos secundários”.
“Em 2009 a Espanha (…) gastou cerca de 400 milhões de euros nestas vacinas e medicamentos que não foram utilizados, quando nesse ano de plena crise se faziam tremendos cortes no sistema nacional de saúde e outros serviços sociais”, lembra Angeles Maestro, para acrescentar: “O que quero dizer com isto, é que não podemos confiar nas multinacionais nem nos governos onde as portas giratórias estão na ordem do dia”.
Para Nines Maestro, a reclamação popular deve passar por lhes exigir que se comprem vacinas desenvolvidas em laboratórios públicos.
“Esta é a garantia de aquisição de um medicamento cuja produção seja o mais imune possível ao suborno das multinacionais farmacêuticas. E neste momento há países, como Cuba ou a Rússia, com laboratórios públicos desenvolvendo vacinas muito avançadas e também uma das três vacinas chinesas foi desenvolvida num laboratório 100% público.
Fonte: La Haine
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A VACINA DA PFIZER AINDA ESTÁ A SER TESTADA, O ANÚNCIO É PURA PROPAGANDA
Na passada semana a empresa multinacional estado-unidenses Pfizer anunciava em grande alvoroço, que dispunha de uma vacina contra o Covid-19 com 90% de eficácia. Quase de imediato a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciava que a vacina da Pfizer é uma das que Portugal prevê adquirir, acrescentando que se se verificar a eficácia da vacina, será "das melhores que teremos" para combater e epidemia. Pela mesma altura, o ministro da Saúde de Espanha, Salvador Illa, anunciava por sua vez que o governo espanhol comprará 20 milhões de unidades da dita vacina.
Os principais meios de comunicação de ambos os países festejaram a notícia como se a mesma significasse que, finalmente, se havia encontrado o remédio definitivo para acabar com o vírus. Mas, existem de factos dados científicos que justifiquem tamanho optimismo?
A dirigente da Red Roja e especialista em Saúde Pública, Angeles Maestro, mais conhecida por Nines Maestro, consultada sobre este tema pela Canarias semanal, explica que: “A verdade é que, até ao momento, o que existe acerca desta vacina é um comunicado da empresa, que reconhece, também, que a dita vacina apenas superou a primeira fase de testes, para iniciar agora a segunda e terceira fase”.
Maestro recorda, nesse sentido, que nem sequer se terminou os ensaios desta vacina e, portanto, não está avaliada nem pela comunidade científica internacional nem pela OMS.
“O que sabemos da vacina, na realidade, é que este anúncio propagandístico fez disparar o valor das suas acções e permitiu ao director-executivo da Pfizer, Albert Bourla, vender 62% das suas acções pelo valor de 5,6 milhões de dólares no mesmo dia. Exactamente o mesmo que sucedeu há uns meses com o anúncio da empresa, também norte-americana, Moderna”.
“Estamos perante uma campanha de propaganda, de autopromoção, e é uma tremenda irresponsabilidade que o governo espanhol tenha aderido ao movimento, não se sabendo se por pânico do coronavírus ou porque receberam alguma comissão”.
“Em qualquer caso, o certo é que estamos perante uma multinacional que espera embolsar centenas de milhares de milhões de euros, e para isso emitiu um comunicado de auto propaganda”.
Para a dirigente da Red Roja é fundamental denunciar a capacidade que têm as empresas farmacêuticas multinacionais para corromper os governos e todo o tipo de instituições internacionais.
“Isto”, clarifica Maestro, “não é uma mera opinião. Há que recordar que a própria OMS não teve alternativa senão admitir, há uns anos, que a sua comissão de especialistas em gripe A foram subornados pelas multinacionais fabricantes da vacina e medicamentos contra a doença, para que ocultassem os ensaios clínicos que não confirmavam a sua eficácia e esconder os efeitos secundários”.
“Em 2009 a Espanha (…) gastou cerca de 400 milhões de euros nestas vacinas e medicamentos que não foram utilizados, quando nesse ano de plena crise se faziam tremendos cortes no sistema nacional de saúde e outros serviços sociais”, lembra Angeles Maestro, para acrescentar: “O que quero dizer com isto, é que não podemos confiar nas multinacionais nem nos governos onde as portas giratórias estão na ordem do dia”.
Para Nines Maestro, a reclamação popular deve passar por lhes exigir que se comprem vacinas desenvolvidas em laboratórios públicos.
“Esta é a garantia de aquisição de um medicamento cuja produção seja o mais imune possível ao suborno das multinacionais farmacêuticas. E neste momento há países, como Cuba ou a Rússia, com laboratórios públicos desenvolvendo vacinas muito avançadas e também uma das três vacinas chinesas foi desenvolvida num laboratório 100% público.
Fonte: La Haine
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Comentários
  • Se fosse algum de nós a fazer tal declaração, poderíamos ser incluídos num dos grupos que alinham com as teorias da conspiração, ou atrevidos ignorantes ou até litigantes de má fé, crime este que parece estar fora da jurisprudência e do Código de Processo Penal! Mas não somos nós a afirmar da realidade do estado actual da VAC Pfizer e da MODERNA, mas os nossos maravilhosos meios de comunicação social, não se retraem de propagandear ambas, como se a partir de um dia destes, acordemos todos, ao som das trombetas da salvação!
    É precisa muita pachorra para aturar isto e tudo o que a isto se refere e é um mar de referências que nos massacram!
    O que não podemos evitar é pensar que esta gente, sem adjectivos para não melindrar, parecem estar a divertir-se com os que vão acreditando neles, mas, de facto, tramando-nos a todos, desconfiados ou não.
    Confinados vamos estando, até quando, até quando, até que a vacina que ainda não aprendeu a andar chegue, a cambalear!

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