quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Texto partilhado por Lino Réquio, sobre o bloqueio a CVuba ...

 

🔴 CONTRA CUBA?
Por Antonio Mata Salas*
O CASO CUBANO é, sem dúvida, UM EXEMPLO QUE FICARÁ NOS ANAIS DA MANIPULAÇÃO DA INFORMAÇÃO. Nele podemos encontrar quase todas as técnicas, das mais grosseiras às mais sofisticadas. Embora a desinformação não seja nova, os métodos, estratégias e tecnologias usados evoluíram muito com o tempo. O alvo é a Revolução, seus defensores, A ESTRATÉGIA DO GOLPE SUAVE ESTABELECE COMOMUMA DAS SUAS TÉCNICAS FUNDAMENTAIS DESTRUIR OS PILARES BÁSICOS QUE SUSTENTAM O ESTADO. Não é isso que estão tentando fazer?
EM JANEIRO de 1969, Fidel dirigiu a Operação Verdade a nível internacional para desbaratar a campanha de calúnias contra a nascente Revolução Cubana em relação aos julgamentos e justiçamentos de notórios torturadores e assassinos da ditadura de Batista. Segundo Fidel, era preciso contrariar as campanhas confusionistas dos inimigos dos movimentos progressistas latino-americanos. Foram então criadas a Prensa Latina e a Rádio Havana Cuba. Agora, como nunca antes, está ocorrendo uma ofensiva mediática que procura distorcer a sua verdade e a grandeza da sua resistência. PARA DESCREDITARr a Revolução, MENTEM, FAZEM OPOSIÇÃO AO HUMANISMO DOS SEUS PROJECTOS, TENTAM INVIABILIZAR AS SUAS CONQUISTAS, APONTAR AS SUAS FRAQUEZAS, SILENCIAR E ESCONDER AS SUAS FAÇANHAS.
NA AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS, MANIPULAM, VIOLAM, PUNEM...
(continuar a ler na parte inferior)
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QUEM ARTICULA INTERNACIONALMENTE A GUERRA MEDIÁTICA CONTRA CUBA?
Por Antonio Mata Salas*
O caso cubano é, sem dúvida, um exemplo que ficará nos anais da manipulação da informação. Nele podemos encontrar quase todas as técnicas, das mais grosseiras às mais sofisticadas. Embora a desinformação não seja nova, os métodos, estratégias e tecnologias usados evoluíram muito com o tempo. O alvo é a Revolução, seus defensores, a estratégia do golpe suave estabelece como uma das suas regras fundamentais destruir os pilares básicos que sustentam o Estado. Não é isso que estão tentando fazer?
Em Janeiro de 1969, Fidel dirigiu a Operação Verdade a nível internacional para desbaratar a campanha de calúnias contra a nascente Revolução Cubana em relação aos julgamentos e justiçamentos de notórios torturadores e assassinos da ditadura de Batista. Segundo Fidel, era preciso contrariar as campanhas confusionistas dos inimigos dos movimentos progressistas latino-americanos. Foram então criadas a Prensa Latina e a Rádio Havana Cuba. Agora, como nunca antes, está ocorrendo uma ofensiva mediática que procura distorcer a sua verdade e a grandeza da sua resistência. Para desacreditar a Revolução, mentem, fazem oposição ao humanismo dos seus projectos, tentam invisibilizar as suas conquistas, apontar as suas fraquezas, silenciar e esconder as suas façanhas. Na ausência de argumentos, manipulam, violam, punem.
Por isso, procuram predispor as pessoas com mentiras sobre os médicos cubanos, a nossa colaboração internacional, demonizar todos os que se atrevem a admirar-nos pelo nosso trabalho social e humanitário. Para com um artista cubano de hoje, que vive no seu país, seja ele actor ou músico, essa máquina do terror começa a manifestar-se com a acção de um conjunto de páginas web que fazem parte do sistema de comunicação da internet, financiadas pelo fundo milionário que o governo dos Estados Unidos aloca anualmente para a subversão em Cuba. Os seus editores, mercenários cubanos dedicados a este trabalho, monitoram as páginas do Facebook de praticamente todos os artistas populares cubanos, procurando qualquer publicação que lhes possa ser útil.
Lembramos que, segundo especialistas da área, a guerra mediática constitui um processo subversivo de comunicação social pela qual um Estado, instituição, grupo, classe social ou pessoa realiza acções para influenciar gostos, sentimentos, emoções e consciência política com o propósito de modificar o seu comportamento no interesse das finalidades do executor. Abrange as diferentes formas de consciência social, entre as quais se destacam: a filosofia, a arte, a consciência jurídica, a concepção ética, científica e política e a ideologia religiosa, bem como a psicologia social.
Agora, quais são as características da guerra mediática dos Estados Unidos contra Cuba? As acções são promovidas de forma planeada e coordenada pela comunidade de inteligência dos Estados Unidos; fazem uso intensivo e extensivo das ciências sociais; utilizam racional e operacionalmente os meios de difusão; e a participação activa de centros de pensamento dedicados aos estudos políticos e sociais.
A estrutura da guerra mediática contra Cuba baseia-se no Conselho de Segurança Nacional, que dirige esta política em todos os níveis; nos Grupos ou Centros de Estudos Cubanos vinculados aos Serviços Especiais dos Estados Unidos e nos Grupos de Estudos Cubanos da CIA, que propõem as políticas a serem seguidas; na Agência de Informação dos Estados Unidos (USIA) que realiza objectivos estratégicos contra sectores ou grupos sociais em Cuba, para os quais conta com a subversiva Rádio Martí; e todo o sistema de comunicação do governo dos EUA.
O principal instrumento da guerra mediática é a Agência de Informação dos Estados Unidos, que durante a Guerra Fria desempenhou um papel importante na agressão contra a União Soviética e outros países socialistas do Leste Europeu. Constitui o aparato oficial de propaganda do governo dos Estados Unidos pelo meio do qual as directrizes aprovadas pelo Executivo e pelo Conselho de Segurança Nacional são expressas para todo o mundo.
Da mesma forma, o Grupo Operacional da Internet para Subversão em Cuba executa um programa criado pelo governo dos Estados Unidos para subverter a ordem interna em Cuba, seguindo as orientações do presidente Donald Trump no seu memorando presidencial de 16 de Junho de 2017.
São parte da táctica a chamada “imprensa independente”, formada, treinada e paga nos Estados Unidos, as bolsas e viagens de jovens jornalistas com objectivos sedutores, estratégias avançadas de gerenciamento da comunicação social, pagamentos generosos a ciber mercenários e assédio incessante àqueles que defendem a Revolução. Cada Plano de Acção Secreto elaborado pelos governos dos Estados Unidos contra a ilha insubordinada durante 60 anos, traz uma actividade mediática bem paga.
Uma variante muito utilizada são as notícias “lixo ou engano” para manter grandes massas entretidas com assuntos triviais, e assim não tratar dos gravíssimos problemas da humanidade causados precisamente pelo grande capital do mundo que chamam de desenvolvido, de modo que não entendam as causas dos seus grandes e graves males.
Para se opor a essas acções, Fernando Buen Abad, especialista em filosofia de imagem, comunicação e crítica cultural, coordena o projecto promovido impulsionado por um grupo de académicos, cientistas e activistas de diversas frentes sociais. Participam da iniciativa – segundo Buen Abad – pesquisadores como a primeira vice-presidente da União dos Jornalistas de Cuba, Rosa Miriam Elizalde, o académico equatoriano René Ramírez Gallegos, o chileno Pedro Santander, o brasileiro Leonardo Magalhães e o argentino Lucas Villasenín, entre outros companheiros.
Buen Abad especifica que não há fonte de informação que não deva passar por um olhar crítico: “É preciso promover uma corrente de pensamento crítico descolonizador impulsionado pelos povos e pôr na agenda de todas as lutas a ameaça que constituem as falácias informativas ou ‘fake news’. A América Latina está muito lenta, inclusive na produção de leis, códigos e regulamentos que permitam socialmente pôr freios, vacinas, escudos para os povos”.
As redes sociais são um campo de batalha nestes tempos de globalização e Internet, cujo uso generalizado levou a um crescimento exponencial do volume e dos fluxos de informação. De acordo com o Digital News Report 2019, o número de pessoas que usam as redes sociais para o consumo de notícias cresceu entre 2018 e 2019; mais de metade da população mundial (54%) usa Facebook, WhatsApp, YouTube e Instagram para se manter informada.
Apesar desta valiosa iniciativa para criar a Red Verdad, para enfrentar a guerra mediática nas redes sociais contra a obra da Revolução Cubana, é imprescindível que todos os revolucionários dêem uma resposta oportuna, inteligente e objectiva para desmascarar os contrarrevolucionários de todos os tipos e pseudointelectuais que procuram denegrir Cuba e se somam às campanhas de desinformação e notícias fake news vindas dos centros de poder e “tanques de pensamento” do imperialismo e seus lacaios.
(*) Cônsul de Cuba em São Paulo
Fonte: Resistência
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2 comentários
Ira
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Comentários
  • ómica dos EE UU e os perigos que acarreta! Mas vale a pena analisá-los e agir de modo a que a implusão não seja funcione como o tsunami, arrastando tudo!
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  • Se ao menos houvesse uma pré-disposição para a leitura, seria um passo bem largo dado no sentido do entendimento, mesmo que na frente da Contrarrevolução estejam peritos de todas as áreas, nomeadamente a hoje mais utilizada arma, a comunicação digital e online para milhões de pessoas em todo o mundo. É uma luta desigual, mas não pode deixar de ser travada, em nome da justiça e da liberdade individual e colectiva!
    Há factores imprevistos que podem intervir na alteração da correlação de forças e não são poucos nem pouco valiosos os que se vão apresentando e para os quais devemos estar atentos: a decadência financeira e econ
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